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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

ÁFRICA DO SUL: Cyril Ramaphosa terá o mesmo destino de Zuma?

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O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, está em polvorosa desde a eclosão do caso Phala Phala, revelando assim, em plena luz do dia, o furto da assombrosa soma de 580 mil dólares da sua quinta em 2020. não tinha declarado. Qualquer coisa que reforce a natureza suspeita do dito ganho inesperado. Seu partido, o Congresso Nacional Africano (ANC), reuniu-se em 5 de dezembro de 2022, para permitir que o sucessor de Jacob Zuma convencesse o Comitê Executivo de sua capacidade de liderar o país após este escândalo financeiro. Ele teve sucesso nessa missão? É difícil responder afirmativamente. Porque, na política, mesmo um sim alto e claro pode significar um não. Em todo o caso, o debate que hoje decorre no Parlamento sul-africano dir-nos-á se Ramaphosa tem ou não o pleno apoio do seu partido, uma vez que será organizada uma votação para saber se o relatório de investigação que o incrimina merece o abertura de processo de impeachment ou não. É certo que o ANC tem maioria na Assembleia Nacional e chegou a dizer que votaria contra, mas isso não pode constituir garantia suficiente para proteger o presidente do naufrágio político, visto que certos caciques do partido que acreditam que ele falhou e não pode, deste ponto de vista, continuar a liderar a Nação do Arco-Íris, poderia deixá-lo ir. Isso quer dizer que Ramaphosa pode se preocupar. Ele terá o mesmo destino de seu antecessor, Jacob Zuma, que foi forçado a renunciar por causa de suas repetidas escapadas e escândalos financeiros? Estamos esperando para ver. Herdeiros de Nelson Mandela não podem calçar suas chuteiras Mas uma coisa é certa: o futuro político de Ramaphosa agora é incerto. Isso é tanto mais verdadeiro quanto o homem não tem mais seu destino em suas mãos. Se até então o ANC ainda não lhe deu as costas é porque deve realizar, de 16 a 20 de dezembro, suas primárias para nomear seu líder que defenderá suas cores nas eleições gerais de 2024. Perseguindo o maestro em tal contexto poderia criar instabilidade não só para o partido, mas também para a Nação. Mas essa clemência do partido em relação ao seu campeão também pode ser fatal para ele. Porque, não há dúvida de que Cyril Ramaphosa oferece assim um tema de campanha aos seus adversários. O mínimo que podemos dizer é que os herdeiros de Nelson Mandela não podem calçar suas botas. De fato, de Thabo Mbeki a Cyril Ramaphosa, passando por Jacob Zuma, ninguém foi capaz de cumprir seus mandatos constitucionais com dignidade como Mandela. Todos eles se revelaram maus líderes, incapazes de respeitar as regras da boa governança. O dinheiro e o lucro os tornaram incapazes de enxergar além da ponta do nariz. De qualquer forma, mesmo que Cyril Ramaphosa escape da demissão, este caso ficará em sua pele para sempre. Ramaphosa não terá, portanto, feito melhor do que os seus antecessores, que no entanto prometeram romper com as más práticas e dar uma nova cara ao ANC. Dabadi ZUMBARA fonte: le pays

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Samuel

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