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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Nações Unidas pedem que Guiné-Bissau desenvolva "tolerância política".

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Leonardo Simão é o representante especial da ONU para a África Ocidental e o Sahel e pede maior desenvolvimento da tolerância política na Guiné-Bissau. © Nações Unidas. Após a proibição de manifestações e com um Governo de iniciativa presidencial na Guiné-Bissau, a ONU vem pedir que o país adopte "uma cultura de tolerância política" e que falta estabilidade para desenvolver o país. Por: Cristiana Soares | RFI Leonardo Simão, representante especial da ONU para a África Ocidental e o Sahel, considera que perante a situação de instabilidade institucional na Guiné Bissau, o país tem de promover a tolerância política de forma a regressar à ordem constitucional, algo essencial para os parceiros de ajuda ao desenvolvimento deste Estado africano. “O desafio principal que Guiné-Bissau tem é reganhar a confiança dos parceiros, e para isso é preciso que haja tolerância política no país, para que cada uma das entidades tenha seu espaço de existência. Cada uma dessas entidades fazendo o seu papel, mas todas contribuindo para a construção de um Estado estável, um Estado respeitável. E isso não pode ser trabalho de uma única entidade. O Estado faz-se da diferença. É como uma mão. Os dedos da mão não são iguais, mas todos eles contribuem para que a mão funcione como uma entidade para o benefício do próprio organismo. Por isso, nosso apelo à Guiné-Bissau é que desenvolvam uma cultura de tolerância política, que criem espaço para a participação de todos”, disse o alto representante em declarações publicadas no site da ONU. Após o alegado golpe de Estado do início de Dezembro que levou o Presidente Umaro Sissoco Embaló a dissolver o Parlamento e a nomear um Governo, as manifestações públicas foram esta semana proibidas na Guiné-Bissau. As Nações Unidas alertam que mesmo com boa vontade dos parceiros de desenvolvimento, a situação política na Guiné-Bissau afasta possíveis investidores e projectos que visam melhorar a vida das populações. “É um país que tem tido crises de repetição e que atrasam de uma maneira bastante grave os esforços de desenvolvimento. Nós estamos mobilizando esforços, e boas vontades e entidades diversas para apoiar o país rumo ao desenvolvimento, mas cada vez que nós abordamos alguns parceiros, eles falam sempre de falta de estabilidade, de que todo esforço que possam vir a fazer, vais ser prejudicado porque quando menos se espera, há de haver uma crise política no país”, alertou Leonardo Simão. Comícios e manifestações proibidas Entretanto, o Ministério do Interior e da Ordem Pública da Guiné-Bissau proibiu no país quaisquer manifestações ou comícios em decorrência de operações em curso de buscas e apreensões de armas de fogo. Uma medida anunciada pela Polícia de Ordem Pública como resposta a manifestações que estariam a ser organizadas. Para o analista político guineense Rui Jorge Semedo trata-se de “mais uma negação dos direitos democráticos”, num país que “continua a navegar nas águas do autoritarismo”. É mais uma negação dos direitos democráticos. O argumento não convence e nunca vai convencer ninguém. A Guiné-Bissau está a viver um período de ‘não Estado’ de direito democrático, impera mais o uso da força do que permitir que os cidadãos tenham o direito de expressar e de participar livremente, dentro daquele que são os princípios legais e aceitáveis pelo próprio Estado. Lamentavelmente, a Guiné-Bissau continua a navegar nas águas de autoritarismo e isso pode aprofundar todas as possibilidades que possam ajudar o país a melhorar o seu desempenho e a influenciar o processo de desenvolvimento. A Plataforma Aliança Inclusiva (PAI- Terra Ranka), que venceu as últimas eleições legislativas e cujo Governo foi demitido em Dezembro pelo chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, estaria a preparar uma manifestação pública para esta quinta-feira, 18 de Janeiro. fonte: rfi.fr

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Samuel

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