Postagem em destaque

Sequestro de 276 meninas marca Nigéria, dez anos depois.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Em 2014, guerrilheiros do islamista Boko Haram raptaram estudantes q...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

21/04/2011 - 15h01 Líbia lamenta morte de jornalistas, mas nega responsabilidade.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
                        

Onda de Revoltas O regime do ditador líbio, Muammar Gaddafi, afirmou nesta quinta-feira estar "muito triste" com a morte de um jornalista britânico e outro americano, vítimas de um ataque com morteiro na cidade líbia de Misrata. No entanto, ele negou ter responsabilidade sobre a ação.
"Estamos muito tristes com a perda de toda vida humana, inclusive do lado dos rebeldes. Estamos realmente tristes com a perda dessas duas vidas", declarou o porta-voz do regime, Musa Ibrahim, que desejou rápida recuperação a outros dois jornalistas que ficaram feridos.
Imagem de arquivo do jornalista da "Vanity Fair"
Tim Hetherington, morto na Líbia nesta quarta-feira.
Tim Hetherington, 40, jornalista britânico que colaborava com a revista "Vanity Fair", e o americano Chris Hondros, 41, que trabalhava para a agência Getty Images, morreram nesta quarta-feira ao serem atingidos por tiros de morteiro.
"Não é responsabilidade de nosso Exército. Pedimos a todos os jornalistas que não confiem nesses rebeldes e não fiquem perto deles. Se quiserem reportagens, podem pedir um visto para entrar legalmente no país", disse Ibrahim.
O porta-voz afirmou que a Líbia encontra-se "em tempos de guerra e que há riscos para a segurança" dos jornalistas. O acesso a regiões de conflito "não pode ser livre e total", completou.
Ibrahim disse que Misrata, cidade localizada a 200 km a leste de Trípoli, é "uma região perigosa".
"Os rebeldes não foram treinados para proteger jornalistas", declarou ele.
REAÇÃO AMERICANA
Ontem, a Casa Branca lamentou a morte de Hetherington e pediu que o país do Norte da África aja para proteger os jornalistas que cobrem o conflito.
O porta-voz do presidente americano, Barack Obama,declarou-se "triste" pela notícia do assassinato de Hetherington e "muito preocupado" com a situação dos outros jornalistas atingidos pelo mesmo ataque.
"Os jornalistas de todo o planeta arriscam suas vidas a cada dia para nos manterem informados, pedir responsabilidades aos líderes mundiais e dar voz àqueles que de outra forma jamais seriam escutados", disse Carney em um comunicado.
"O governo líbio e todos os governos do mundo deve tomar medidas para proteger os jornalistas em seu trabalho vital", completou.
Hetherington é o segundo jornalista que morre no conflito líbio, que começou há dois meses. Ele dirigiu o documentário "Restrepo", que fala sobre soldados americanos no Afeganistão e foi indicado ao Oscar em 2010. Ele foi morto dentro da cidade --a única controlada por rebeldes no oeste do país, de acordo com a sua agente, Johanna Ramos Boyer. A cidade estava cercada por forças do regime há várias semanas.
Nesta terça-feira, ele havia postado em sua página no microblog Twitter: "Estou cercado na cidade líbia de Misrata. Ataques indiscriminados das forças de Gaddafi. Nenhum sinal da Otan".
"Tim estava na Líbia para continuar seu projeto de chamar a atenção para crises humanitárias em tempos de guerra", disse a família Hetherington em um comunicado. "Sentiremos sua falta para sempre".
OUTRA VÍTIMA
 Hondros morava em Nova York e trabalhava para a agência Getty Images. "Ele dava um ar de intimidade ao seu trabalho", disse Swayne Hall, amiga de longa data que trabalha para a agência Associated Press. "Algumas pessoas usam lentes de longo alcance e não tem que se aproximar muito. Mas Chris chegava perto, ele não tinha medo de fotografar nada", contou.

O fotógrafo americano Chris Hondros, 
que morreu durante confrontos em Misrata, na Líbia.
Os outros dois fotógrafos feridos -- Guy Martin, britânico que trabalhava para a agência Panos e Michael Christopher Brown-- foram tratados após serem atingidos por estilhaços de munições, de acordo com fontes médicas.
Outros dois jornalistas morreram no conflito na Líbia, de acordo com o Comitê de Proteção a Jornalistas, com base em Nova York. Um homem armado matou Mohammed al Nabbous, fundador da versão on-line da TV líbia Al Hurra em Benghazi no dia 19 de março. O cinegrafista Ali Hassan al Jaber foi morto quando sua equipe da rede de TV Al Jazeera caiu em uma emboscada em Benghazi em 13 de março.
Forças leais a Gaddafi intensificaram os ataques contra Misrata, a terceira maior cidade líbia, lançando foguetes contra áreas residenciais da cidade, de acordo com testemunhas e fontes dos grupos de defesa dos direitos humanos.
A Otan já admitiu que os bombardeios aéreos são limitados no que diz respeito a proteger civis -- que é o principal objetivo da missão internacional.

Fonte: jornal folha online.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.

Um abraço!

Samuel

Total de visualizações de página