NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
(Imagem: www.adece.ce.gov.br)
O Presidente da República da Guiné-Bissau afirma-se orgulhoso do país,
38 anos depois da declaração de independência, e destaca a «estabilidade
quase total» e harmonia que se viveu nos últimos dois anos.
A
Guiné-Bissau comemora hoje os 38 anos da declaração de independência com
uma cerimónia na Assembleia Nacional Popular, pretexto para Malam Bacai
Sanhá fazer um balanço positivo deste período.
«Foram 38 anos
interessantes, cheios de história, de festas, de trabalho, de
realizações, e também de amargura. Chegámos até ao ponto de pegarmos em
armas uns contra os outros», afirmou aos jornalistas.
O país,
lembra, chegou à independência após uma luta armada de libertação. E
depois «não tivemos capacidade para resolver os problemas que tínhamos
de resolver na altura», diz, considerando que os conflitos decorreram
daí.
Ainda assim sente-se orgulhoso e satisfeito, ainda que
tivessem havido «recuos», ainda que houvesse «alguma incapacidade em
atingir determinados objectivos». E di-lo como combatente da libertação,
como participante no processo de libertação do país, como dirigente
desde a independência. «Se há alguém para julgar é o Malam Bacai».
O
Presidente prefere salientar os dois últimos anos de paz, a Bissau que
se está a tornar «numa grande cidade» da sub-região, a ambição de
«desbloquear as regiões» do interior, o programa das reformas que está
em curso.
Com o governo, diz, tem as relações «que são exigidas».
Admite que «pode haver momentos em que há certo desentendimento», algo
«normal num processo de desenvolvimento», mas garante que «não há nada
que se tenha passado, que se esteja a passar, fora da normalidade» e que
há «sintonia» com o primeiro-ministro.
«Sintonia» ainda que o
primeiro-ministro tenha dito que o líder líbio Muammar Kadhafi seria
«bem vindo» se quisesse pedir asilo à Guiné-Bissau e a presidência se
tenha demarcado da posição do governo.
Questionado sobre o assunto
Malam Bacai Sanhá apenas disse que há um Estado reconhecido, que é a
Líbia, com quem o país tem relações e que nada mudou. «Se hoje há um
conflito a nosso ver isso não nos deve levar a pensar que acabou o
Estado líbio. O conflito que se vive hoje é para corrigir o passado,
para dar passos que possam fazer o povo líbio viver em paz».
E
depois: «O nosso reconhecimento ao Estado líbio mantém-se e as nossas
relações com quem está no poder na Líbia serão desenvolvidas na medida
do possível».
Chegado recentemente do Senegal, onde foi fazer
exames médicos, o que levou mais uma vez a população a especular sobre o
real estado de saúde do Presidente, Malam Bacai Sanhá diz acreditar que
estará em condições de dirigir o país «e que nada acontecerá».
Ma sempre vai dizendo: «E se acontecer há regras estabelecidas constitucionalmente».
fonte: Lusa/SOL
Djemberém é um blog que aborda temas de carácter social, cultural e educativo; colabore com os seus arquivos, imagens, vídeos, para divulgação. O objectivo principal de sua criação é de divulgar informações privilegiadas sobre a África e o seu povo, assim como outras notícias interessantes. Envie para - vsamuel2003@gmail.com
Postagem em destaque
Congo-Vie des Parties: Homenagem da UPADS ao seu Presidente Fundador, Professor Pascal Lissouba, que completaria 93 anos, neste 15 de novembro de 2024.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A União Pan-Africana para a Social Democracia (U.PA.D.S) celebrou, n...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel