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quinta-feira, 8 de março de 2012

NÃO ME CALO ATÉ QUE A VOZ ME DOA…

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...




Caros amigos, no dia 07/03/2012 na página do site Guiné-Bissau contributo - secção de comentários: Nô Djunta Mon - deparei com o texto em anexo da autoria de Dina Tavarez, (não sei se é o nome ou pseudónimo) residente em França, que mereceu resposta da minha parte como podem ler no conteúdo em anexo. Quero aqui tornar público mais uma vez o meu interesse pedagógico de com a minha modesta contribuição como Guineense que sou, cidadão estrangeiro neste País de acolhimento, com o Cartão de Residência Permanente Nº: 010633 (SEF), e mesmo que não fosse este o meu estatuto oficial em território português, há nada que me impeça de dizer ou que escreva o que penso, sou o único responsável por todos os meus artigos de opinião tornados público aqui e em qualquer outro espaço do género.
Qualquer interpretação  tendenciosa ficará com certeza a cargo do próprio, alimentar o seu ego como bem quiser e entender. A quem interessar deve então neste site reunir todos os meus artigos de opinião e reler para comparar com o sentido e intenção acusatória da Dina Tavarez ao pretender conotar uma reflexão lúcida, independente, séria e pedagógica com laços de parentesco citados com requinte de malvadez, NÃO, geração espontânea aqui não existe, há ideias e não um combate físico, penso pela minha cabeça, nunca fui militante de nenhuma organização partidária ou política na Guiné-Bissau, considero-me independente, se fui cunhado do Ex-Presidente Nino Vieira não é menos verdade que tudo isso nunca me afectou positiva ou negativamente, devo acrescentar que igualmente no governo actual na Guiné-Bissau, também tenho um familiar, posto isto, significa tão somente que não misturo as coisas como pretendem insinuar, e ainda, neste site - www.didinho.org - que todos conhecem e bem, aqui neste mesmo espaço muitas vezes leram criticas dirigidas a Nino Vieira, logo é fácil entender a mentalidade subjacente de quem escolhe o mesmo meio de comunicação como ferramenta para fazer chegar a sua mensagem aos nossos conterrâneos e não só, por isso minha senhora está equivocada,  e muito Dina.
Por estas e outras razões entendi que deveria então trazer este assunto para minha página do facebook, e deixar claro mais uma vez o carácter das minhas intervenções que nunca estiveram a venda, só.
Desejo a todos uma boa leitura.
"...07.03.2012 10:50, DINA TAVAREZ from França E-Mail:
NO "TEMPO" DO SEU CUNHADO, DR. FILOMENO PINA, HAVIA JUSTIçA, TANTO RESPEITO PELOS VALORES PATRIOTICOS, EQUILIBRIO NA GESTAO DOS BENS PUBLICOS E TANTAS OUTRAS "COISAS" QUE O SENHOR DR. INVOCA AGORA? O SR. DR. VIVIA, NA ALTURA, NOUTRO PLANETA? VAMOS DEIXAR DE DEMAGOGIAS E DE "FRASES" TIRADAS DOS LIVROS FILOSOFICOS, PORQUE ESSAS "FRASES BONITAS" NAO SIGNIFICAM, ABSOLUTAMENTE NADA, PARA AQUELA MAIORIA DOS GUINEENSES QUE SOFREU DURANTE ANOS A DOR DA INJUSTISA, DA PERDA DE UM ENTE QUERIDO EM SITUASOES OBSCURAS E SEM SABER SEQUER ONDE ESTAO ENTERRADOS. "ESSES TRAIDORES DA PATRIA" NOMES COMO ERAM CHAMADOS, NAO TINHAM FILHOS, NAO TINHAM MULHERES, NAO TINHAM FAMILIA? VAMOS DEIXAR DE BRINCAR COM ESSE POBRE POVO, SR. DR. FILOMENO PINA!. VAMOS SER COORENTES, POR FAVOR! MANTENHAS..."
______________________________________________________________________
07.03.2012 19:38, Filomeno Pina. from Portugal :
Caros compatriotas e amigos.
Dina Tavarez, deve saber pouco acerca de quem se refere no seu texto e em resposta aos seus artigos de opinião em voz própria, porque Eu, Filomeno de Lourenço Gomes de Pina (não tenho pseudónimo), venho de um "tempo" muito mais atrás do que este que acabou de referir e deturpando quanto pôde, em resume, fui académico no meu país, atleta nacional de mérito, cantor de intervenção, fui professor durante cinco anos consecutivos (ensino primário, escola de formação de professores e do liceu nacional), em 1981, deixei o nosso país para concluir os estudos universitários, já concluídos, fiz a especialização em saúde mental na Universidade de Coimbra, desde então exerço a vinte e três anos a profissão de psicólogo clínico.
Mas, indo ao encontro das suas preocupações, compreendo mas não aceito as suas insinuações, considero-me pessoa de bem, não tenho rabo-de-palha, nunca dei "graxa" a ninguém e muito menos as personalidades dos vários governos do nosso país, não, sempre procurei coerência no que faço ou dou a conhecer aos outros.
Contrariamente ao que escreveu no seu texto minha senhora, tenho familiares do lado da minha mãe que tombaram, derramando o seu sangue pela causa comum como Combatentes da Liberdade da Pátria, hoje infelizmente muitos aproveitam para fins pessoais sem o mínimo de consideração pelo Povo. Mas não Eu Dina Tavares, Nunca pedi ou beneficiei de nada das mãos de quem se refere, nenhum favor sequer do meu ex-cunhado que Deus tem, mas acredite se quiser, nunca pedi favor nenhum ao falecido João Bernardo Vieira até ao dia da separação deste mundo por morte, ao contrário de muitos que até hoje vão saltando de poleiro e lá continuam, muitos que com ele privaram, hoje são os mesmos ao lado de quem está, percebeu, nunca lhe pedi favor nenhum que o levasse à infelicidade que possa ser-lhe imputado hoje.
Quanto às "frases filosóficas retiradas dos livros", o que diz é falso e a frase é sua, mas também digo que você não disse uma frase sua e porquê, diga quais são aquelas que referiu, sei que transcrevi alguns ditados popular reconhecidas da grande maioria, todas trazem "aspas" como deve ser, não faço cópias e muito menos plágio Dina, se as frases lhe parecem bonitas como diz fique a saber que os textos dos artigos de opinião são da minha autoria, tenho o cuidado de escrever para o grande público numa linguagem terra-a-terra, não numa linguagem mais cuidada, então faço ideia o que diria se fosse outra, aqui tratamos de um léxico simples e objectivo, só.
Quem brinca ou brincou aqui pelos vistos foi você, permita-me que lhe diga uma coisa, olhe bem o que diz e pare para pensar um pouco mais antes de escrever, mas escreva sff., não fique calada, um mal não justifica outro, e Eu não participei em nenhum deles até hoje por conseguinte não me calo até que a voz me doa Dina.
Mais, fiquei com a impressão de que esta sua intervenção foi para tentar mandar calar, pois temos que nos habituar a liberdade de expressão, há quem emita muitas vozes e não tem voz própria, aqui não é o caso, penso que não feri susceptibilidades, antes pelo contrário, há quase um ano a esta parte tenho disponibilizado parte do meu tempo para dedicar-me a expor algumas ideias ou pensamentos sobre o nosso País.
Quando acontece em tom de crítica normalmente ela é construtiva, aliás é o meu perfil como profissional na área de saúde mental, pauto as minhas intervenções no sentido de ajuda, aconselhar ou esclarecer quando entendo oportuna alguma consideração a fazer, tenho sido feliz sabe, a esmagadora maioria dos meus leitores reconhecem o que acabo de afirmar e tenho recebido elogios pelo estilo dos meus artigos, a contrastar com a maioria dentro e fora da nossa terra, nunca fui e jamais serei um crítico bota-a-baixo, não, se reparar quando critico deixo sempre uma análise à volta do objecto da dificuldade que me refiro, dou a minha opinião e respeito a dos outros, o que me parece muito bem e não o contrário.
Por exemplo vindo da sua parte penso que foi "mázinha" para comigo, mas dou-lhe um desconto, até porque estou coberto de exigências deontológicas, de sigilo profissional o suficiente para não alastrar-me numa análise mais profunda da pessoa que acaba de me tecer intencionalmente considerações e adjectivos menos bons a meu respeito. Deve saber que expôs-se o bastante para merecer mais...
Mas a mim não me ofende quem quer, vamos indo e vamos vendo a Guiné-Bissau é de todos nós, Viva!
Devo acrescentar que o seu texto escrito para mim demonstra uma ausência de objectividade e conhecimento a meu respeito, aqui deixo o meu email: -filompina@hotmail.com-, para que eu possa faculta-lhe todos os artigos de opinião que escrevi há vários meses sobre o nosso País, para que possa analisar e aprofundar as suas contradições deixadas por escrito, eu não me escondo, não tenho pseudónimo, digo o que penso, sempre fui frontal, e já paguei muito caro esta postura, na nossa terra no antigo regime do Presidente Luís Cabral, fui batido nas esquadras de Bissau por três vezes, mas nunca me calaram, por sinal sou a prova viva desta coragem verbal, também sou o primeiro cantor Guineense a cantar DEMOCRACIA na Guiné-Bissau em 1976, como compositor, letrista e interprete no Capa Negra, e nunca entoei a minha voz em nome de nenhum político vivo, apenas e só o nome de Amílcar Cabral em 1976 numa das minhas canções. Como vê sou deste planeta e continuo aqui entre os mortais sDq.
Imagino que muitos de nós como cunhado do antigo Presidente Nino Vieira, teríamos aproveitado muita "coisa", eventualmente lugares públicos etc. mas eu não sou desses, considero-me competente no que faço e não engano, confio no meu pulso e fui educado a respeitar o próximo. Devo dizer que admiro os combatentes da Liberdade da Pátria de Amílcar Cabral, todos e especialmente, João Bernardo Vieira.
Sou católico e espiritualmente formado na mesma linha, respeito a memória dos nossos ente queridos que subiram um degrau acima de todos nós, sabe Deus que não preciso de lições de moral neste aspecto,
Gratos pela atenção dispensada, deixo um abraço Guineense para todos neste "taxo de letras".
Djarama, Filomeno Pina.

.../ Foi esta então a resposta que mereceu anotação nesta pág. obgdo.

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Samuel

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