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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Rebeldes congoleses lançam ofensiva e tomam Goma.

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Presidente faz apelo de resistência em região leste do país africano.

AP
Soldado do grupo M23 é visto na cidade de Rubare, no Estado de Kivu do Norte, região disputada entre rebeldes e exército do Congo (18/11).

Os rebeldes congoleses do grupo M23 retomaram nesta terça-feira a ofensiva na região leste da República Democrática do Congo (RDC) e anunciaram em poucas horas o controle deGoma, capital de Kivu do Norte. Ao mesmo tempo, o presidente do país fez um apelo de resistência.
"As tropas do M23 controlam a cidade de Goma e perseguem o inimigo", afirmou o porta-voz militar do M23, o coronel Viannay Kazarama. Rebeldes congoleses do grupo M23 entraram nesta terça-feira em Goma, capital de Kivu do Norte, leste da RDC, e avançavam para o centro da cidade e a fronteira com Ruanda.

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Refugiados veem helicóptero da ONU aterrissar em campo das forças de paz (Uriel Sinai / Getty Images)

Enquanto isso, o presidente congolês, Joseph Kabila, fez um apelo nesta terça-feira ao povo e às instituições por uma mobilização contra a agressão que, segundo ele, a RDC é vítima no leste do país, em especial em Goma. "A RDC está enfrentando uma situação difícil", declarou Kabila. "Quando uma guerra é imposta, temos a obrigação de resistir. Peço a participação de toda a população para defender nossa soberania", disse o presidente, antes de viajar para uma reunião de cúpula extraordinária da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos em Kampala.
 
Ao entrar na cidade, o grupo de insurgentes enfrentou alguns soldados das tropas oficiais da RDC em uma avenida próxima do aeroporto e continuou sua marcha rumo ao posto de fronteira ruandês de Gisenyi. Os rebeldes passaram sem incidentes por vários postos da ONU e avançaram em direção à fronteira com Ruanda. Mais cedo, uma fonte da ONU em Goma anunciou que os rebeldes do M23 tomaram o controle do aeroporto da cidade.
 
Rebelião - O avanço dos insurgentes foi retomado nesta terça-feira após a recusa do governo congolês de iniciar negociações e de desmilitarizar Goma, como haviam exigido os rebeldes na segunda-feira. O Movimento 23 de Março (M23) foi criado por militares que participaram na rebelião anterior e entraram para o exército em 2009, após um acordo de paz. Eles reclamam que Kinshasa não respeitou os compromissos.
 
O movimento quer a manutenção das patentes dos oficiais e recusa uma transferência de oficiais para outras regiões, o que os afastaria de sua área de influência. Goma fica às margens do lago Kivu e perto da fronteira com Ruanda. A cidade tem 300.000 habitantes, além de milhares de refugiados.
 
O aeroporto da cidade era defendido até então por membros da Guarda Republicana. Durante o avanço dos rebeldes, vários helicópteros das Nações Unidas foram utilizados para tentar proteger o terminal. A ONU tem 1.500 capacetes azuis em Goma como parte de uma força de paz de 6.700 soldados mobilizados na província de Kivu do Norte que respaldam as forças governamentais.

(Com agência France-Presse)

República Democrática do Congo rejeita ultimato de rebeldes.

Integrantes do movimento M23, supostamente apoiados por Ruanda, ocuparam Goma e exigiram que as forças do governo se retirassem da cidade e iniciassem o diálogo.

O governo da República Democrática do Congo rejeitou nesta segunda-feira um ultimato dos rebeldes do movimento M23 para iniciar negociações, em meio a intensos combates nas proximidades da cidade de Goma , no leste do país. Goma é a capital província de Kivu do Norte e base do quartel-general da missão de pacificação da ONU no leste da Repbúclica Democrática do Congo.
Segundo informações da rede BBC , os rebeldes do movimento M23 no Congo alcançaram os arredores de Goma neste domingo, provocando a fuga de centenas de moradores. A ofensiva pretende recuar forças pacificadores das Nações Unidas com base na região e pressionar tropas do governo.
O movimento M23 é um grupo fortemente armado que supostamente recebe apoio de tropas de Ruanda, vizinho ao leste. Nesta segunda-feira, os rebeldes exigiram que as forças do governo se retirassem da cidade em 24 horas e dessem início ao diálogo. 
Ruanda acusou tropas as congolesas de bombardearem seu território durante uma batalha com rebeldes perto da fronteira, mas disse que não tem planos para reagir militarmente à "provocação" de Kinshasa.
"Ruanda não pretende responder a essa provocação vinda da RDC", disse à Reuters a chanceler ruandesa, Louise Mushikiwabo. "As questões são sérias demais para serem submetidas a um jogo."
Um porta-voz militar ruandês havia dito anteriormente que militares congoleses fizeram disparos de artilharia, baterias antiaéreas e tanques contra a cidade ruandesa de Gisenyi, ferindo três pessoas
O Conselho de Segurança da ONU condenou o avanço dos rebeldes a Goma, o mais grave desde julho. As ruas da cidade estavam desertas nesta segunda-feira, segundo informações da agência AFP.
Os rebeldes do M23 afirmaram em comunicado que se o governo falhasse em conduzir "negociações políticas diretas" em 24 horas, eles iriam "manter a resistência contra o governo de Kinshasa até sua queda", de acordo com a AFP.
O porta-voz do governo congolês Lambert Mende afirmou que os rebeldes eram "forças de ficção" apoiadas por Ruanda, que o fazem para "esconder suas atividades criminosas" no leste. "Nós preferimos negociar com Ruanda, o agressor de verdade", disse.
No final de semana, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um fim ao apoio externo ao grupo rebelde, destacando que os integrantes estão fortemente armados e bem equipados. 
As forças do governo e as tropas da ONU continuam a controlar o aeroporto de Goma, mas a ONU afirmou que a situação humanitária está piorando, com cerca de 60 mil habitantes que saíram de suas casas para fugir dos combates e agora não têm para onde ir. Segundo a ONU, mais de 100 mil civis refugiados passaram pelo aeroporto nesta segunda-feira.
Com BBC e Reuters

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Samuel

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