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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Situação política na Guiné-Bissau continua a preocupar instituições.

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Autoridades guineenses de transição devem decidir se querem uma força de manutenção de paz no país integrada pela União Africana
Fotografia: AFP


A União Africana (UA) está preocupada com a situação na Guiné-Bissau e o seu representante em Bissau, o são-tomense Ovídeo Pe­queno, apelou na terça-feira à contenção dos principais intervenientes no país.
Em declarações aos jornalistas após uma audiência com o presidente de transição, o representante da UA escusou-se a revelar o teor da conversa que manteve com Serifo Nhamadjo, mas afirmou que a sua organização está preocupada com o momento actual na Guiné-Bissau. 
“A União Africana está preocupada com a situação actual do país e tem pedido que haja contenção. Que os processos decorram com normalidade para que se saiba a verdade dos acontecimentos”, afirmou Ovídeo Pequeno, o primeiro de uma série de personalidades recebidas na terça por Serifo Nhamadjo, como Joseph Mutaboba, o representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, e o Bispo de Bissau, José Camnaté Na Bissign. 
Quando questionado sobre se a União Africana está disponível para participar numa eventual força multinacional para a Guiné-Bissau, o diplomata são-tomense disse que essa questão não deve ser colocada à sua organização mas sim às autoridades guineenses. Sem querer entrar em pormenores, disse, ao ser interpelado sobre o que a União Africana pensa do momento actual na Guiné-Bissau, que situações de violência preocupam sempre a sua organização. “A União Africana está sempre preocupada com situações de violência, situações de instabilidade no país. Para o país crescer é preciso ter estabilidade, não se pode pensar em progresso sem haver estabilidade”, observou Ovídeo Pequeno. A Guiné-Bissau vive novamente dias de instabilidade desde o passado dia 21, quando um comando, alegadamente liderado pelo capitão Pansau N’Tchamá, atacou o quartel dos para-comandos, do qual resultou a morte de seis pessoas.  
O capitão, de 33 anos, foi capturado uma semana depois e encontra-se detido em lugar desconhecido, em Bissau.

fonte: jornaldeangola

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Samuel

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