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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Cineasta sueco leva luta de libertação africana ao Festival de Berlim.

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No 64° Festival Internacional de Cinema de Berlim, um filme exibido na mostra Panorama reconstituiu a época das lutas de libertação das colónias africanas. O destaque foi para as ex-colónias portuguesas.

Para comemorar os 90 anos do nascimento do escritor Franz Fanon, natural de Martinica, no mar do Caribe, o cineasta sueco Göran Hugo Olsson fez o filme “Concerning Violence”. Fanon foi um dos ideólogos da luta de libertação dos africanos pela descolonização, principalmente da Argélia. O escritor de “Os Condenados da Terra”, que circulava entre os revolucionários, foi um criadores da expressão "terceiro mundo".
Fanon foi um dos ideólogos da luta de libertação dos africanos
O filme exibido na mostra Panorama, do Festival de Berlim, que termina no próximo domingo (16.02.2014), tem cenas das lutas da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e declarações do líder da Guiné-Bissau, Amílcar Cabral. A história também mostra o líder da independência de Burkina Faso, Thomas Sankara, assassinado em 1987.
Entrevistado pela DW África, logo após a primeira exibição do filme "Concerning Violence", durante o festival na capital alemã, Göran Hugo Olsson disse que a inspiração veio do livro de Fanon.
"Fiquei impressionado. O texto é fantástico e atualmente torna-se ainda mais importante se ler esse livro e tentar entender a dinâmica da violência, na perspetiva do colonialismo", explicou.
O neocolonianismo
O filme de Göran Hugo Olsson fala de colonialismo, algo que deveria ter acabado nas antigas colónias portuguesas, em 1975, com o reconhecimento das suas independências por Portugal. Mas, o continente africano, de maneira geral, conhece atualmente outra forma de domínio: o neocolonialismo.
Göran Hugo Olsson inspirou-se no livro “Os Condenados da Terra”
Sobre esta nova realidade vivida em África, o cineasta disse que ela é ainda mais eficiente que na época das colónias. "Naquela época as grandes empresas tomavam as matérias primas e as levavam para fora de África e em retorno não deixavam hospitais, escolas, mas criavam os serviços de polícia para lhes garantir a segurança", lembrou. "Hoje, vê-se um roubo em grande escala das matérias-primas em África", comentou.
# dw.de

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Samuel

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