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segunda-feira, 24 de março de 2014

Cuba: Perseguição implacável.

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Bandeira de Cuba


O olhar do alto comando imperial não está agora e precisamente em Cuba. Demasiados problemas internos e situações internacionais enfrenta a Casa Branca. Mas isso não impede que a maquinaria infernal desatada contra Cuba continue sua marcha inercial.

Para isso existe um departamento no Escritório para o Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC por suas siglas em inglês) que controla toda a transação financeira ou comercial com Cuba. Um conluio maior que o que persegue as finanças de Al Qaeda pelo mundo.

Um comunicado recente da embaixada cubana na República Dominicana denuncia que foi cancelada as vendas a essa missão diplomática no supermercado PriceSmart, produto das leis extraterritoriais do bloqueio.

O mesmo acontecera no início de março com a filial dessa cadeia de supermercado em El Salvador, que proibiu o acesso aos diplomatas cubanos credenciados no país centro-americano.

“PriceSmart El Salvador é subsidiaria de uma companhia dos Estados Unidos (...) sendo assim, o governo dos EUA proíbe a nossa casa matriz, e, portanto, a nós, realizar vendas ou negócios com cidadãos cubanos...” essa foi explicação oferecida pelo gerente geral da cadeia de mercados em carta dirigida à embaixadora cubana.

A aplicação impune do bloqueio por PriceSmart na República Dominicana, adere a outros fatos punitivos em território dominicano como a interrupção desde 2011 do fornecimento de combustível a aeronaves da Cubana de Aviação por parte da companhia Shell, no aeroporto internacional das Américas, ou a negativa mais recente das sucursais do Scotiabank a prestar serviços financeiros a funcionários da embaixada cubana e, inclusive, a cubanos residentes legais na República Dominicana.

Como expressa o texto da missão diplomática cubana: “Os Estados Unidos impõem suas criminosas disposições às relações econômicas, comerciais e financeiras de Cuba com os demais países , pondo em evidência que esse flagelo não é um tema bilateral”.

O acosso da OFAC aos bancos e instituições financeiras também provocara o fechamento em duas ocasiões dos serviços consulares cubanos em Washington, ante a falta de um banco com sede nos EUA que assuma as contas bancárias da Repartição de Interesses de Cuba e da Missão Permanente do nosso país ante as Nações Unidas.

Acontece que os fugidiços bancos têm suas razões. Em 7 de março passado, oThe Wall Street Journal, em sua edição digital, informava que “os bancos franceses Societe Generale e Credit Agricole estão sendo investigados nos EUA por possível delito de lavagem de capitais e infrações relacionadas com o bloqueio a Cuba e outros países como o Irã e Sudão”.

As duas entidades financeiras francesas estão sob o escrutínio do Tesoureiro, o Departamento de Justiça, a Repartição do Procurador Federal de Manhattan e o Departamento de Serviços Financeiros do estado de Nova York, detalhou o jornal norte-americano.

Nos últimos anos, vários bancos europeus como o Barclays, Credit Suisse ou Standard Chartered têm pago multas milionárias ao Departamento do Tesouro norte-americano por violar o feroz bloqueio contra Cuba.

A arte e as ciências também aduzem os efeitos da obsessiva política. Meios internacionais ganharam muito nestes dias com o litígio entre a conhecida atriz norte-americana Sharon Stone e o produtor cinematográfico Bob Yari, devido a que Stone não pôde interpretar o papel da esposa de Ernest Hemingway num filme sobre o famoso escritor, por negar-se ao pedido de Yari de distorcer documentos para conseguir que o governo dos EUA autorizara sua viagem a nosso país sob fines educativos, ante os obstáculos que enfrentam em seu país as companhias cinematográficas norte-americanas para poder filmar em Cuba.

Entretanto, cientistas de várias universidades da Flórida também denunciavam como o bloqueio obstaculiza as pesquisas marinhas, ao impedir-lhes viajar a Cuba para pesquisar e reforçar os vínculos com os acadêmicos cubanos em temas como a preservação dos recifes corais ou o estudo do ecossistema do Golfo do México.

“É uma pena que tenhamos as mãos tão atadas”, expressou o pesquisador Dan Whittle, do Fundo de Defesa do Meio Ambiente, ao informar sobre um trabalho de sua instituição sobre os ecossistemas marinhos e costeiros de Cuba.

Após cinco décadas, a irracionalidade e o absurdo histórico continuam predominando na política estadunidense contra Cuba, apesar de que quase 60% dos cidadãos desse país desejam a normalização das relações entre as duas nações, segundo uma enquête do reconhecido Atlantic Council.

Por mais que empresários, legisladores, políticos e personalidades norte-americanas  e 118 países na Nações Unidas tenham advogado pelo cessar do cerco hostil de Washington contra Havana, a perseguição implacável continua. (Extraído do Cubadebate)

# granma.cu

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Samuel

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