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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Prevenção do ébola começa na Guiné-Bissau com doação de sangue.

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O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira (na foto) deu início esta sexta-feira(15.08) à campanha de recolha de sangue prevista no programa de emergência sanitária de prevenção do vírus do ébola
A população da Guiné-Bissau foi chamada a partir desta sexta-feira (15.08) a doar sangue para garantir um “stock” no âmbito da campanha de recolha de sangue prevista no programa de emergência sanitária de prevenção do vírus ébola.
Apesar de não haver nenhum registo de infecção do ébola na Guiné-Bissau, o Governo anunciou na terça-feira (12.08) um programa com várias medidas de prevenção da epidemia que afeta a África ocidental, incluindo a vizinha Guiné-Conacri.
Domingos Simões Pereira, chefe do Executivo guineense, foi o primeiro a doar sangue no Hospital Simão Mendes, em Bissau, e desafiou toda a população a fazê-lo: “Penso que se trata de uma responsabilidade de todos os cidadãos contribuirem para que, em caso de necessidade, possamos ter à disposição este bem essencial para salvar vidas que é o sangue”.
Hospital Simão Mendes em Bissau
Os guineenses reagem bem às medidas de prevenção
Depois de sublinhar que a Guiné-Bissau está a reagir bem à ameaça de um surto, Domingos Pereira acrescentou que “os cidadãos estão conscientes da necessidade do controle ser reforçado. Não há pânico, nem nenhuma reação extraordinária, mas sim um reforço da vigilância, e um acompanhamento mais apertado”, concluiu.
Para já, o único posto de assistência montado, está no principal hospital nacional Simão Mendes.
A perda de sangue devido a hemorragias é um dos problemas causados pelo ébola, pelo que a Guiné-Bissau necessita de ter um 'stock' disponível, justificou, por seu lado, a ministra da Saúde, Valentina Mendes. “Devo dizer que esta campanha não é restrita aos membros do Governo, mas abrange todos os cidadãos do país. A minha colega que se ocupa da pasta da Defesa já anunciou que vai convocar os militares e os para-militares, bem como a população em geral.
Virus do Ébola na região ocidental de África
Fronteiras entre a Guiné-Bissau e a Guiné-Conacri enceradas
Entre outras medidas tomadas pelo governo guineense foram encerradas as fronteiras com a Guiné-Conacri e vão ser interditas algumas feiras e outras atividades, por forma a evitar grandes aglomerações de pessoas.
Na opinião do antropólogo guineense, Mamadù Jao, a decisão de encerrar as fronteiras com a Guiné-Conacri para prevenir a entrada do vírus ébola pode, no entanto, levar muitas pessoas a circular em vias transfronteiriças sem controlo. Para Jao “a medida pode reduzir a circulação de pessoas, mas também encorajar a procura de outras vias alternativas que são muitas, desde a parte sul ao leste da Guiné-Bissau, na com a Guiné-Conacri”.
O especialista em estudos africanos destacou também a complexidade existente nas fronteiras dos dois países.
Entretanto, segundo o primeiro-ministro Domingos Pereira, "não vale a pena provar que o Governo não tem capacidade de controlar as fronteiras. O importante é colaborar para que o isolamento seja efetivo e se possa evitar a entrada desta doença" na Guiné-Bissau.

Também nos outros Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), várias medidas de prevenção do vírus ébola já foram implementadas.
Uma vista da cidade de Maputo, capital de Moçambique
Moçambique criou equipa nacional de coordenação
O Governo moçambicano anunciou esta sexta-feira (15.08) a criação de uma equipa nacional de coordenação contra o risco do ébola no país, colocando todas as províncias do país em alerta para a presença de sinais da febre hemorrágica.

O diretor nacional de Saúde Pública no Ministério da Saúde de Moçambique, Francisco Mbofana, afirmou em conferência de imprensa em Maputo que as autoridades colocaram postos de controlo em todos os pontos de entrada no país, principalmente nos aeroportos, para identificar passageiros com suspeita de ébola.

Por seu turno, o diretor do Hospital Central de Maputo, o maior estabelecimento hospitalar do país, João Fumane, afastou rumores postos a circular nas redes sociais em Maputo de internamento de dois doentes de ébola naquela unidade.

Artista moçambicano apresenta banda desenhada sobre perigos da epidemia

Uma banda desenhada e uma exposição, patentes no Museu Nacional
de Etnologia em Nampula, norte de Moçambique, chama-se "Sorriso da ébola", o que, segundo o artista Justino Cardoso, "é uma forma irónica de batizar uma doença mortífera, é uma forma de batizar assassinos". “Nampula recebe cidadãos oriundos das regiões dos países africanos que estão afetados pelo vírus do ébola. Vivem aqui muitos imigrantes desses países, por isso é importante termos muito cuidado", disse à agência de notícias LUSA o artista moçambicano.

Ele espera que a obra, um conjunto de indicações contadas em forma gráfica, desde o aparecimento da doença, contribua para a consciencialização dos habitantes do maior centro urbano do norte do país.

Justino Cardoso considera ser necessário chamar a atenção das pessoas e autoridades de saúde desta província para levarem a sério o vírus que já provocou mais de mil mortes na Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa.
Luanda, capital de Angola
Angola está em “alerta máximo” para travar a epidemia
O representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Angola já garantiu que as autoridades angolanas estão "em alerta máximo" para travar a epidemia de ébola, que atinge alguns países africanos desde março.

Em declarações à rádio oficial angolana, Hernando Agudelo disse que em Angola e nos países vizinhos não foi registado nenhum caso de ébola. "O país mais perto com casos de ébola reportados até hoje é a Nigéria. E fica a milhares de quilómetros de distância de Angola", disse aquele responsável.

Segundo o representante da OMS, Angola está a cumprir com as recomendações dadas e uma delas é a triagem de pessoas que chegam ao aeroporto, especialmente de países afetados.

Recorde-se que as autoridades sanitárias angolanas anunciaram recentemente o reforço das medidas de segurança nas zonas fronteiriças, para maior controlo da situação, com a capacitação de equipas técnicas e provimento de logística, com destaque para as regiões fronteiriças.
Sao Tomé e Príncipe
STP pede apoio a Portugal e OMS para prevenir a epidemia
O Governo de São Tomé e Príncipe ordenou ao ministério da Saúde que solicite a peritagem e especialistas a Portugal e à Organização Mundial da Saúde (OMS) para lidar com o vírus do ébola, indicou um comunicado do governo.

O comunicado refere ainda que o Governo decidiu criar um "cordão sanitário" nos portos e aeroportos do arquipélago com vista a prevenir a epidemia.
Cabo Verde reforçou vigilância nos portos e aeroportos

Comissão Nacional para a prevenção do vírus ébola - Cabo Verde
Governo de Cabo Verde, embora aqui não tenha registado nenhum caso do vírus da ébola, decidiu reforçar a vigilância nos portos e aeroportos do país para estar preparado para agir adequadamente, segundo garantiu à imprensa a ministra da Saúde cabo-verdiana, Cristina Fontes Lima.

"O perigo é real, apesar de o risco ser baixo. Fazemos tudo para o vírus
não entrar, mas temos de estar preparados para, se entrar, reagir adequadamente. O que devemos fazer é prevenir e observar que todas as instruções sejam seguidas", sustentou.
Desde abril, Cabo Verde deu início a um controlo mais rigoroso nas fronteiras portuárias e aeroportuárias para prevenir a entrada no arquipélago do vírus da febre hemorrágica.

Na altura, o Sistema das Nações Unidas (SNU) em Cabo Verde disponibilizou às autoridades sanitárias cabo-verdianas. um conjunto de materiais descartáveis, como óculos, macacões, luvas, botas, máscaras e aventais para ajudar os profissionais de saúde. 
# dw.de

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Samuel

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