De acordo com a organização, medidas como um bom isolamento, bom tratamento dos casos confirmados, e bom, seguro e digno enterro às pessoas falecidas podem contribuir para controlar a epidemia.
Nos EUA, uma palestra ensina como utilizar os equipamentos de proteção contra o vírus.
A epidemia de ebola vai demorar pelo menos quatro
meses para ser contida se todas as medidas necessárias forem tomadas, disse
nesta quarta-feira (22/10) o responsável geral da Cruz Vermelha, Elhadj As Sy,
alertando para “o preço da inação”. A epidemia já causou mais de 4,5 mil mortes
na África Ocidental e os especialistas alertam que a taxa de infecção poderá
chegar a 10 mil por semana no início de dezembro.
Ainda não há vacina aprovada para o ebola, que também atingiu profissionais da saúde na Espanha e nos Estados Unidos.
Ainda não há vacina aprovada para o ebola, que também atingiu profissionais da saúde na Espanha e nos Estados Unidos.
Elhadj As Sy listou uma série de medidas que poderiam ajudar a colocar o
ebola sob controle, incluindo “um bom isolamento, bom tratamento dos casos
confirmados, e bom, seguro e digno enterro às pessoas falecidas”. “Será
possível, como era possível no passado, conter esta epidemia dentro de quatro a
seis meses” se a resposta for adequada, acrescentou.
“Eu acho que esta é a nossa melhor perspectiva e nós estamos fazendo todo o possível para mobilizar nossos recursos e nossas capacidades para travar o surto”, destacou. As Sy, que falava em uma conferência da Cruz Vermelha da Ásia-Pacífico, acrescentou que “há sempre um preço pela inação”.
Novas medidas serão adotadas hoje nos Estados Unidos, entre as quais os voos dos países mais afetados – Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri – serão encaminhados para cinco aeroportos e os passageiros passarão por exames mais completos de saúde.
Entretanto, especialistas que escrevem para a revista The Lancet, disseram, na terça-feira (21), que a triagem dos passageiros nos aeroportos de saída seria uma opção melhor do que monitorá-los no destino da viagem.
“Eu acho que esta é a nossa melhor perspectiva e nós estamos fazendo todo o possível para mobilizar nossos recursos e nossas capacidades para travar o surto”, destacou. As Sy, que falava em uma conferência da Cruz Vermelha da Ásia-Pacífico, acrescentou que “há sempre um preço pela inação”.
Novas medidas serão adotadas hoje nos Estados Unidos, entre as quais os voos dos países mais afetados – Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri – serão encaminhados para cinco aeroportos e os passageiros passarão por exames mais completos de saúde.
Entretanto, especialistas que escrevem para a revista The Lancet, disseram, na terça-feira (21), que a triagem dos passageiros nos aeroportos de saída seria uma opção melhor do que monitorá-los no destino da viagem.
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Samuel