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domingo, 12 de outubro de 2014

Cuba: O custo de uma política arbitrária.

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De março de 2013 a igual período de 2014, os efeitos nocivos do bloqueio imposto a Cuba têm causado a entidades da indústria alimentar perdas milionárias.
Se a empresa mista Havana Club Internacional tivesse podido vender nosso rum em mercados estadunidenses, de março de 2013 a igual período de 2014, suas contas financeiras teriam contabilizado receitas avaliadas em mais de US$100 milhões. Contudo, hoje esta cifra só faz parte das fatais afetações que provoca ao nosso país uma política arbitrária que leva já muitos anos.

Este exemplo aparece entre os tantos que revelam a natureza do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba e que somente a entidades do Ministério da Indústria Alimentar (Minal) tem causado, durante a etapa avaliada, perdas superiores aos US$102 milhões, segundo foi informado num encontro com a imprensa efetuado em dias recentes.
Poder oferecer serviços variados e de maior qualidade à população tivesse sido possível com esta soma, afirmou a vice-ministra do Minal, Betsy Díaz Velázquez, que enfatizou nas receitas deixadas de perceber por exportações de bens e serviços, bem como nas afetações monetário-financeiras, à população e as derivadas da recolocação geográfica do comércio.
Nesse sentido, o diretor da empresa comercial Caribex, Antonio Guerra, explicou as limitações da exportação de produtos pesqueiros aos Estados Unidos, mercado com capacidade para assimilar quase a totalidade de suas exportações.
Entretanto, a “obrigada” comercialização com outros clientes, supôs para Caribex uma afetação próxima do meio milhão de dólares.

O presidente da Corporação Cuba Ron e da empresa mista Havana Club Internacional, Juan González Escalona, também se referiu à maneira em que o bloqueio afeta a gestão empresarial.
“No mercado internacional do rum, as marcas Premium atingiram em 2013 uma estimativa de 45 milhões de caixas, delas, aproximadamente 40% é consumido nos Estados Unidos. Havana Club é líder do rum Premium em vários países como a Alemanha, Itália, Reino Unido, Suíça, Peru, Bolívia, Holanda... Não obstante, a absurda política do vizinho do norte impede que Cuba conquiste o mercado estadunidense”, afirmou.
Foram evidentes, além disso, em cada uma das intervenções, os danos à economia, associados ao encarecimento dos custos de frete e aumento do preço de algumas matérias-primas contratadas com provedores longínquos. Entre as entidades afetadas destacam Los Portales S.A. , Papas & Co, Stella, a empresa importadora e exportadora Alimpex, e a mista Bucanero.

Betsy Díaz também assinalou como “ano após ano crescem os danos do bloqueio, cujo recrudescimento, desde 2013 e até hoje, encontra seu máximo expoente nas multas impostas a bancos e empresas que operam com suas homologas cubanas”.
As entidades nacionais são obrigadas a elevados gastos financeiros  derivados das taxas de câmbio e a manterem níveis de inventários muito altos a partir  da distância geográfica dos provedores, o que leva a uma fatídica imobilização de recursos.

#granma.cu

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Samuel

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