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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O ébola é "a mais grave urgência sanitária dos últimos anos", dizem Obama e Merkel.

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Os líderes mundiais reconhecem a gravidade da febre hemorrágica que já matou mais de 4500 pessoas. Falta tomar as medidas que "acelerem de maneira espectacular" a ajuda aos países afectados.

Trabalhador de saúde com equipamento de protecção em Monróvia, na Libéria DOMINIQUE FAGET/AFP

O ébola é “a mais grave urgência sanitária dos últimos anos” para Barack Obama, Angela Merkel, o Presidente François Hollande e os primeiros-ministros britânico David Cameron e italiano Matteo Renzi, e é preciso “fazer muito mais e mais rápido para travar a progressão desta doença”, concordaram estes líderes , após uma conversa em videoconferência nesta quarta-feira.

O Conselho de Segurança fez um apelo no mesmo sentido: num momento em que se registaram já 4493 mortos em 8997 casos de infecção, este órgão aprovou por unanimidade uma declaração aos países da ONU “que acelerem de maneira espectacular a ajuda financeira e material” aos países mais atingidos pela epidemia desta febre hemorrágica. “A resposta da comunidade internacional foi, até ao momento, insuficiente, face à amplitude da epidemia e as duas consequências.”

As consequências de uma falta de empenho na luta contra esta doença viral com uma mortalidade de 70% começam a notar-se no Ocidente, com os primeiros casos de transmissão da infecção a ocorrerem em países como Espanha e Estados Unidos. São muito poucos, de profissionais de saúde que trataram de doentes provenientes dos países africanos afectados verdadeiramente pela epidemia – Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri – mas estão a espalhar o pânico e a revelar que os sistemas de saúde dos países ricos também não estão preparados para lidar com esta ameaça.

O porta-voz do primeiro-ministro britânico, ao revelar a conclusão da conversa dos líderes em videoconferência, anunciou a proposta de David Cameron de utilizar o encontro de Milão na sexta-feira em que os Presidentes russo e ucraniano vão tentar alcançar a paz, enquadrados por várias diplomacias ocidentais, bem como o Conselho Europeu da próxima semana, “para tentar fazer algo mais para lutar contra esta doença”.

Nos Estados Unidos, Presidente Barack Obama, adiou uma viagem de campanha eleitoral que tinha previsto para se reunir com a equipa que está a coordenar a resposta do Governo à epidemia de ébola em África e aos casos que surgiram nos EUA. Há 76 pessoas em isolamento, por terem estado em contacto com as enfermeiras de Dallas, e a viagem de avião da segunda, Amber Vinson, coloca a possibilidade de muitas mais virem a ser postas em quarentena.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que o Presidente apelou aos líderes europeus para que “fizessem um esforço maior” na luta contra a epidemia de ébola. Impor um bloqueio aéreo contra aqueles três países da África Ocidental é algo que “não está sequer em casa”, pois impediria o envio de materiais e de pessoal de auxílio para aquela região, adiantou.

Os Estados Unidos anunciaram o envio de 4000 militares para a Libéria, a partir do fim de Setembro, onde fornecerão apoio médico, logístico e segurança, numa operação que o Pentágono baptizou Assistência Unida. Mas as necessidades são ainda muito maiores.

#publico.pt

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Samuel

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