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domingo, 22 de março de 2015

Angola: Amizade com a Namíbia é sólida.

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Fotografia: Francisco Bernardo

O Presidente eleito da República da Namíbia, Hage Geingob, tomou posseontem, em cerimónia testemunhada pelo Chefe Estado, José Eduardo dos Santos, e a Primeira-Dama, Ana Paula dos Santos, no Estádio da Independência em Windhoek.

A cerimónia de posse do novo Chefe de Estado marcou em simultâneo as celebrações dos 25 anos de independência da Namíbia e foi igualmente testemunhada por líderes dos Estados membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Milhares de namibianos assistiram à cerimónia da tomada de posse do Presidente Hage Geingob. O Presidente cessante passou o testemunho ao novo Chefe de Estado, colocando sobre os seus ombros o colar, símbolo do poder do Estado, um gesto que foi seguido por fortes aplausos dos namibianos que testemunharam o acto.
 Hage Geingob prestou juramento e fidelidade à Pátria, tendo, posteriormente, assinado o compromisso de honra do termo de posse e recebeu o martelo, símbolo do poder.
Hage Geingob, candidato da SWAPO,  foi declarado vencedor do escrutínio presidencial com 772.528 votos, correspondentes a 77,16 por cento dos votos, de acordo com os resultados oficiais anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral.
O Presidente cessante da Namíbia, Hifikepunye Pohamba, reconheceu o contributo de Angola na luta pela conquista da independência da Namíbia. Discursando na cerimónia que marcou o fim do seu mandato,  agradeceu igualmente a contribuição prestada pela Zâmbia, Tanzânia e Cuba na luta pela independência do povo namibiano.

Batalha do Cuito Cuanavale

Hifikepunye Pohamba recordou ainda as batalhas de Cassinga, província da Huíla, e a do Cuito Cuanavale, província do Cuando Cubango, ambas em solo angolano, como marcos da história de libertação dos namibianos.
O Presidente José Eduardo dos Santos  esteve em Windhoek acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Paula dos Santos, a convite das autoridades namibianas e regressou ontem à tarde a Luanda.
A delegação angolana integrou o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Edeltrudes Costa, os ministros das Relações Exteriores, Georges Chikoti, e do Ensino Superior, Adão do Nascimento, além de directores do seu gabinete. À chegada no estádio, com capacidade para 10 mil pessoas, o estadista angolano, convidado especial para a cerimónia, foi bastante ovacionado pelos presentes.
A ovação ao estadista angolano por parte da população namibiana deve-se ao contributo prestado por Angola, pelos sacrifícios consentidos pelas autoridades angolanas e seu povo, na luta pela conquista da independência da Namíbia.
A Namíbia tornou-se independente da África do Sul em 21 de Março de 1990. No dia 22 de Novembro de 1988 a África do Sul assinava o acordo nas Nações Unidas, concedendo a independência à última colónia em África, a qual era conhecida na época como África do Sudoeste.

San Nujoma

O antigo Presidente da Namíbia, Sam Nujoma, reconheceu em Windhoek o “importante e influente papel” de Angola na conquista da independência do seu país e para a estabilização de toda a região austral de  África.
“Namíbia e Angola são países irmãos, lutamos juntos contra o colonialismo português e o antigo regime do apartheid da África do Sul. Apesar da minoria branca na altura possuir meios mais sofisticados, as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) venceram os invasores sul-africanos, acima de tudo na batalha do  Cuito  Cuanavale”, recordou .
O primeiro líder da SWAPO, então na guerrilha, referiu que o primeiro Presidente de Angola,  Agostinho Neto, era um líder que tinha uma visão muito ampla e que ele, na altura, viu a necessidade de nos organizarmos para combater a minoria branca, que estava a governar na África do Sul.
“Depois do falecimento do  Presidente Agostinho Neto, o Presidente José Eduardo dos Santos continuou com aquilo que o seu antecessor iniciou, sacrifício que ditou a proclamação da nossa independência”, destacou Sam Nujoma.

#jornaldeangola.sapo.ao

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Samuel

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