Familiares de alguns presos políticos num encontro com a eurodeputada Ana Gomes, que lhes prestou solidariedade.
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A Rádio Despertar e o defensor dos direitos humanos Rafael Marques organizam, a 12 de Setembro de 2015, na Sala de Conferências da Sovsmo, em Viana, o Encontro de Solidariedade para com os Presos Políticos e as Vítimas da Intolerância Política.
O Encontro, que irá ter a duração de três horas, terá início às 10 horas da manhã, com transmissão em directo pela Rádio Despertar e através das redes sociais. A sala situa-se no mesmo recinto da emissora que co-organiza o evento, e tem capacidade para mais de 500 pessoas.
Estão convidados todos os sectores da sociedade civil, activistas, entidades religiosas, partidos políticos, artistas e todos os cidadãos comprometidos com a causa da liberdade, dos direitos humanos, da justiça e do bem-estar espiritual do povo angolano.
O encontro tem por objectivo a criação de uma corrente de solidariedade aberta para com os 15 presos políticos, acusados arbitrariamente de preparação de golpe de Estado contra o presidente José Eduardo dos Santos.
Essa corrente de solidariedade será extensiva ao activista José Mavungo, em Cabinda, que foi julgado a sós por tentativa de rebelião armada. A sua sentença será proferida a 16 de Setembro, em Cabinda.
Além disso, o encontro servirá para manifestar o repúdio diante do massacre de Monte Sumi, a 16 de Abril passado, bem como para expressar solidariedade para com as famílias enlutadas.
O programa do Encontro visa sobretudo criar uma oportunidade para que os familiares dos detidos partilhem os seus testemunhos com a sociedade solidária, em directo, de modo a que alcancem o maior número possível de pessoas.
Estão detidos há 80 dias, no processo dos 15, Afonso Matias “Mbanza Hamza”, Albano Bingobingo, Arante Kivuvu, Benedito Jeremias, Domingos da Cruz, Fernando Tomás “Nicola Radical”, Hitler Jessia Chiconda “Itler Samussuku”, Inocêncio Brito “Drux”, José Hata “Cheik Hata”, Luaty Beirão, Nelson Dibango, Nito Alves, Nuno Álvaro Dala, Osvaldo Caholo e Sedrick de Carvalho. O capitão Zenóbio Zumba, detido a posteriori por suposta amizade com Osvaldo Caholo, é o prisioneiro político número 16.
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Samuel