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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

PAIGC exige "demissão imediata" do Governo guineense.

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O partido vencedor das legislativas na Guiné-Bissau pede a nomeação de Augusto Olivais como primeiro-ministro. Líder do PAIGC também acusou José Mário Vaz de facilitar narcotráfico no país. Presidência ainda não reagiu.

default Sede do PAIGC em Bissau: Protesto contra o Presidente em 2015

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) exigiu esta segunda-feira (20.01), em comunicado, "a imediata demissão do atual Governo", liderado por Umaro Sissoco Embaló, e "a nomeação sem demoras de Augusto Olivais".
Para o partido liderado pelo ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, a nomeação de Olivais, dirigente do PAIGC, colocaria fim ao impasse político na Guiné-Bissau e faria com que fosse respeitado o Acordo de Conacri.

O PAIGC regozija-se ainda com as palavras do presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO).
Marcel de Souza defendeu, em declarações à RTP África, que a persistência do impasse político na Guiné-Bissau se deve ao facto de o nome de consenso escolhido à luz do Acordo de Conacri, o de Augusto Olivais, ter sido preterido pelo de Umaro Sissoco Embaló, nomeado primeiro-ministro.
Narcotráfico volta ao debate
Numa entrevista exclusiva à DW África, o presidente do PAIGC acusou José Mário Vaz e o atual Governo de facilitarem o tráfico de droga no país. A DW África solicitou uma reação à Presidência da República e ao Executivo guineense, mas ainda aguarda uma resposta.
Não é a primeira vez que se fala num alegado envolvimento das autoridades no narcotráfico nas ilhas Bijagós. Ultimamente, em Bissau, foram referidos os nomes do Presidente da República, José Mário Vaz, e do primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, como estando associados a essas práticas.

Guinea-Bissau Umaro Sissoco und José Mário Vaz  
Umaro Sissoco Embaló e José Mário Vaz

Num encontro mantido na semana passada com operadores turísticos no país, José Mário Vaz avisou que não irá tolerar qualquer atividade que envolva o tráfico de droga no país. "Eu não quero droga na Guiné-Bissau", frisou.
O chefe de Estado guineense deixou ainda um conselho aos operadores que eventualmente estejam ligados a essa prática: "Terminem rapidamente com isso. Se não terminarem, terão a casa fechada e podem ir para prisão".
As denúncias têm sido feitas por grupos de militantes do PAIGC e pelo Movimento dos Cidadãos Consciente e Inconformados. Dizem que pequenos aviões clandestinos oriundos da América do Sul carregados de cocaína aterram com uma certa frequência nas ilhas do arquipélago dos Bijagós. Por vezes, acrescentam, os traficantes preferem largar a droga empacotada no mar, perto do arquipélago.
Interpol sem meios
"A Guiné-Bissau tem cerca de 86 ilhas e não temos meios para chegar lá", admite Martinho Camará, diretor nacional da delegação na Guiné-Bissau da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal, que tem recebido notificações de atividades ilícitas nas ilhas.
"Estamos na eminência de os traficantes se aproveitarem das nossas fragilidades para as suas atividades ilícitas. É um perigo para a Guiné-Bissau e para o mundo", adverte o responsável da Interpol.
Neste momento, diz, a Guiné-Bissau ainda é um país de trânsito, mas com o tempo pode vir a tornar-se um país consumidor ou produtor.
Segundo Martinho Camará, tem aumentado a compra de carros topo de gama em Bissau com dinheiro que se supõe estar ligado ao narcotráfico. "São viaturas de proveniência duvidosa. Mas há um inquérito em curso e estamos a trabalhar em parceria com outras corporações", diz.

#dw.de

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Samuel

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