Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros de PortugalLusa
Chefe da diplomacia portuguesa Augusto Santos Silva anuncia em São Tomé que está a ser estudada uma nova linha de crédito ao arquipélago e um empréstimo de Estado a Estado.
Termina amanhã (22/02) a visita de Estado a São Tomé e Príncipe do Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa, que esta quarta-feira inaugurou a Escola Portuguesa em São Tomé, que já funciona há um ano, mas ainda não tinha sido inaugurada.
Marcelo Rebelo de Sousa vai ainda depositar hoje uma coroa de flores no monumento dos Mártires da Liberdade, em Fernão Dias, que homenageia as vítimas do massacre de Batepá, perpetrado a 3 de Fevereiro de 1953 pelo governador Carlos Gorgulho em represálias ao protesto dos trabalhadores das roças de café e cacau, que exigiam melhores condições laborais.
Amanhã no término da sua visita o Presidente português visita a Ilha do Príncipe.
Marcelo Rebelo de Sousa anunciou no Fórum Económico luso-são-tomense que o acordo económico que Portugal está a preparar com o país tem um "potencial enorme", inaugura um "novo patamar, mais ambicioso" nas relações bilaterais, e poderá mesmo servir de "modelo para a CPLP".
Á margem desta visita, Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal anunciou que está a ser estudado "um empréstimo directo de Estado a Estado para o qual à luz das regras aplicáveis, São Tomé tem que apresentar garantias estatais...e uma nova linha de crédito [cujo valor não foi avançado]...cremos que chegaremos a um bom resultado, que garanta taxas de juro muito favoráveis para São Tomé".
Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram em 2016 um Programa Estratégico de Cooperação orçado em 58 milhões de euros, que está a decorrer embora com ajustamentos pontuais, mas uma linha de crédito de 10 milhões de euros para apoio ao sector empresarial está bloqueada há três anos, segundo o Primeiro Ministro são-tomense Patrice Trovoada.
O novo acordo será assinado até ao final deste ano durante a visita ao arquipélago do primeiro-ministro português António Costa.
RFI Com a colaboração da Agência Lusa.
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