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terça-feira, 3 de abril de 2018

África do Sul: Morreu a ativista anti-apartheid Winnie Mandela.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Winnie Mandela morreu esta segunda-feira (02.04), aos 81 anos, num hospital de Joanesburgo, após "doença prolongada", anunciou o seu porta-voz.
fonte: DW África
Südafrika Winnie Mandela (Imago/Gallo Images)
A política e ativista Winnie Madikizela-Mandela, figura de referência da luta contra o regime do apartheid, morreu esta esta segunda-feira (02.04), com 81 anos, num hospital de Joanesburgo, após "doença prolongada", anunciou o seu porta-voz.
"É com grande tristeza que informamos o público de que a senhora Winnie Madikizela Mandela morreu no hospital de Milkpark de Joanesburgo segunda-feira 2 de abril", anunciou Victor Dlamini num comunicado.
"Lutou corajosamente contra o 'apartheid' e sacrificou a sua vida pela liberdade do país. Manteve viva a memória do marido, Nelson Mandela, enquanto esteve preso em Robben Island e ajudou a dar à luta pela justiça na África do Sul uma das suas faces mais reconhecíveis", afirmou.  
Winnie Mandela foi casada com o antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela durante 38 anos. Separaram-se em 1992, dois anos depois da saída de "Madiba" da prisão, após 27 anos detido, e dois anos antes de se tornar o primeiro presidente negro da África do Sul.
Também Winnie Mandela passou várias vezes pela prisão devido às suas atividades anti-apartheid, chegando a ser torturada pelas forças de segurança do Governo.
Em 1994, após as primeiras eleições democráticas, Winnie foi eleita deputada e nomeada vice-ministra de Arte e Cultura.
Winnie continuava a ser uma figura de referência dentro do Congresso Nacional Africano (ANC), partido que governa a África do Sul desde o fim do "apartheid". 
Nelson und Winnie Mandela (Getty Images/AFP)
Figura controversa
O percurso de Winnie é indissociável do de Nelson Mandela. A imagem dos dois, caminhando de mãos dadas no dia da libertação do herói sul-africano em 1990, correu mundo.
Nascida a 26 de setembro de 1936 na província do Cabo Oriental (sul), obteve aos 19 anos um diploma como assistente social, uma exceção para uma mulher negra na altura. Casou-se com Nelson Mandela em junho de 1958, ela com 21 anos, ele um divorciado e pai de família com quase 40. 
Com a prisão do marido, assume a liderança da luta ao 'apartheid' e do Congresso Nacional Africano (ANC), mas divide pelo estilo autoritário, com membros do partido a acusarem-na de tortura e incitamento ao ódio. 
Em 1991 é julgada e condenada a seis anos de prisão, posteriormente comutados numa multa, pelo rapto de um jovem militante, Stompie Seipei. 
Em 1998, a Comissão de Verdade e Reconciliação, encarregada de julgar os crimes políticos no 'apartheid', considerou Winnie "politicamente e moralmente culpada de enormes violações dos direitos humanos". 
O arcebispo Desmond Tutu, que liderou a comissão, reagiu à notícia da morte da ativista lembrando-a como uma "inspiração" e "um símbolo maior" da luta contra o 'apartheid'.
  

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Samuel

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