Amanhã e quarta-feira são aguardadas em Bissau duas delegações da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental para tentar encontar mecanismos para a governação segura do país.
Semana de muitas movimentações políticas em Bissau, tudo no sentido de busca de mecanismos para a governação segura do país. Terça e quarta-feira chegam a Bissau de duas delegações da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO). Amanhã é aguardado na capital guineense o novo presidente da comissão da CEDEAO, o marfinense Jean Cluade Brou, e na quarta-feira uma delegação ministerial de alto nível chefiada pelo ministro dos negócios estrangeiros do Togo, Robert Dusssey.
As duas missões da CEDEAO vêm, pela enésima vez, tentar convencer as partes desavindas no processo político guineense, sobre a necessidade de cumprimento do Acordo de Conacri.
Se as duas missões não surtirem efeito, no próximo dia 14 deste mês, os líderes da CEDEAO reúnem-se em cimeira extraordinária com um único ponto: A situação de impasse político na Guiné-Bissau e propor medidas. A cimeira terá lugar em Lome, no Togo.
Esta segunda-feira, o líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá reuniu-se com o bispo de Bissau, Dom Camnate Na Bissing de quem se fala estar a tentar indicar uma figura de consenso para primeiro-ministro.
Cassama, que se encontrou esta também segunda-feira com os representantes da comunidade internacional, já tem em mãos uma proposta assinada pelas duas maiores bancadas parlamentares, a do PAIGC e do PRS, para a convocação de uma sessão extraordinária do Parlamento para a eleição de uma nova liderança para comissão nacional de eleições.
Os dois partidos, desavindos consideram crucial a escolha de uma nova direção da CNE para que as eleições legislativas possam ter lugar ainda este ano.
Conosaba/faladepapagaio
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Samuel