É nos corredores das Nações Unidas em Nova York que se desenrola o prolongamento da situação política no Afeganistão. Contra todas as probabilidades, o Taleban, que voltou ao poder em Cabul, se convidou para a Assembleia Geral das Nações Unidas e exige o direito de falar em nome do Afeganistão, perante os líderes mundiais. Problema ! Rfi indica, o que indica que “o embaixador (Ghulam Isaczai) do antigo governo, destituído do poder em Cabul em 15 de agosto, também exige representar o país”.
Rfi informa que, para justificar sua legitimidade para falar em nome do Afeganistão, o novo ministro das Relações Exteriores, Amir Khan Muttaqi, divulgou um papel timbrado do Emirado Islâmico do Afeganistão, endereçado ao Secretário-Geral da ONU, no qual Cabul destaca que O presidente Ashraf Ghani foi “derrubado” e os países ao redor do mundo “não o reconhecem mais”.
Mas o que esta carta omite é que até agora nenhum país reconheceu as novas autoridades em Cabul. A comunidade internacional exige, em primeiro lugar, o restabelecimento da ordem constitucional e o respeito pelos direitos civis do povo afegão.
Cabe, portanto, à Comissão de Credenciamento (formada por 9 países incluindo Estados Unidos, Rússia e China) decidir e designar quem, o novo Ministro das Relações Exteriores ou o embaixador do regime demitido, falará pelo Afeganistão. Isso, saber que uma decisão favorável ao Talibã seria naturalmente sinônimo de reconhecimento.
fonte: seneweb.com
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Samuel