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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Militares reforçam segurança em Cartum após tentativa de golpe no Sudão.

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Golpistas tentaram tomar estações oficiais de rádio e televisão e prender membros do Conselho Soberano. Antigos integrantes do regime de Omar al-Bashir são suspeitos de orquestrar tentativa de golpe de Estado.

As autoridades sudanesas dizem que a tentativa de golpe de Estado esta terça-feira (21.09) foi orquestrada por um grupo de militares e civis, mas garantem que o Conselho Soberano e os militares têm a situação sob controlo.

Numa declaração lida na TV estatal, o ministro da Cultura e Informação, Hamza Baloul, afirmou que as forças de segurança prenderam as pessoas que planearam o golpe. Os detidos teriam sido interrogados depois de os militares controlarem o acampamento do corpo blindado a sul de Cartum.

Baloul, que é também o porta-voz do Governo, disse que as autoridades estavam a perseguir "remanescentes" do regime de Omar al-Bashir que são suspeitos de terem participado no levante.

O primeiro-ministro Abdalla Hamdok também culpou ex-integrantes do Governo de al-Bashir, descrevendo o incidente como um esforço para minar a transição democrática do Sudão. ''O que aconteceu é um golpe orquestrado por facções de dentro e de fora das forças armadas'', disse ele.

Hamdok, o rosto civil do Governo sudanês, falou durante uma reunião de emergência no Gabinete, que foi transmitida na televisão estatal, dizendo que o episódio "sublinha a necessidade de uma revisão completa, clara e transparente da transição".

Sudan | nach Putschversuch | Premierminister Abdalla Hamdok

Hamdok: "Golpe orquestrado por facções de dentro e de fora das forças armadas"

"'Consequências devastadoras''

O General Abdel-Fattah Burhan, chefe do Conselho Soberano, e o seu vice-general, Mohammed Hamdan Dagalo, que comanda as Forças de Apoio Rápido, visitaram o acampamento do corpo blindado na terça-feira. A tentativa de golpe, se tivesse tido sucesso, teria tido "consequências devastadoras para a unidade dos militares, e para o país também", disse Burhan.

Ainda na terça-feira, a televisão estatal do Sudão apelou à população "para se opor" a tentativa de golpe, mas não forneceu mais pormenores sobre o que havia ocorrido. "Tudo está sob controlo. A revolução é vitoriosa", publicou no Facebook Mohammed al-Fiky Suliman, membro do Conselho Militar-Civil no poder, apelando aos sudaneses para protegerem a transição.

Um alto funcionário militar disse que um número não especificado de militares do corpo blindado do exército estaria por trás da tentativa de golpe de Estado e que eles tentaram invadir e permanecer em várias sedes de instituições governamentais, mas foram detidos.

Sudan | Khartum nach dem gescheiterten Putschversuch

Moradores de Cartum viveram horas de tensão e incertezas esta terça-feira

Quase 40 militares detidos

A mesma fonte informou que o grupo de soldados tentou tomar o quartel-general e a estação de televisão estatal na cidade de Omdurman, para ler uma declaração aos cidadãos. O conteúdo da declaração não ficou claro. Quase 40 militares, incluindo oficiais de alta patente, foram detidos.

Circularam imagens nas redes sociais mostrando tropas e veículos blindados destacados para as principais estradas e cruzamentos na capital Cartum. A segurança foi também reforçada no quartel-general militar e noutros edifícios governamentais da cidade.

Mohammed Hassan al-Taishi, membro do Conselho Soberano, chamou à tentativa de "uma escolha tola e má". "A opção por golpes militares deixou-nos apenas um país falhado e fraco'', escreveu ele no Twitter. "O caminho para a transição democrática e para assegurar o futuro político e a unidade do país continua a ser uma opção".

O Sudão está num caminho frágil para a democracia desde a expulsão dos militares de al-Bashir em abril de 2019, após quatro meses de protestos. Durante décadas, o Governo de al-Bashir, que era aliado dos islamistas, trabalhou para impedir os ideólogos no seio das forças armadas e outras agências de segurança. O próprio Al-Bashir chegou ao poder num golpe militar apoiado pelos islamitas em 1989.

O país é agora governado por civis e militares. O Governo de transição está cada vez mais pressionado para acabar com os conflitos provocados por grupos rebeldes, à medida que procura reabilitar a economia do país.

fonte: DW África

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Samuel

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