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quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Putin assegurou à China que a guerra duraria pelo menos cinco anos.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Xi foi recebido no Kremlin em 21 de março e terá sido nessa altura que o líder chinês ouviu de Putin a garantia de que a guerra na Ucrânia nunca duraria menos de cinco anos.
Presidente da Rússia, Vladimir Putin© MIKHAIL METZEL / EPA Opresidente russo, Vladimir Putin, assegurou ao homólogo chinês, durante a visita de Xi Jinping a Moscovo em março, que a invasão da Ucrânia duraria pelo menos cinco anos, noticiou esta quinta-feira o jornal japonês Nikkei. De acordo com o Nikkei, esta foi a forma de Putin explicar a Xi que, no início deste ano, a situação não era particularmente favorável para a Rússia, nas frentes de batalha na Ucrânia, mas que continuava a acreditar na vitória das forças comandadas por Moscovo. A versão de Putin junto do líder chinês também sublinhava as vantagens para Pequim de uma guerra prolongada na Europa, perante a possibilidade de a China vir a ser um parceiro comercial no campo do armamento. O jornal japonês interpreta também esta mensagem do líder russo como "um aviso para Xi para que não mudasse a sua posição pró-Rússia". Ao longo do conflito na Ucrânia, Pequim nunca condenou a invasão russa, e tem-se oposto às sanções ocidentais a Moscovo, embora tenha dado sinais de que não estava confortável com a situação de um país ver a sua soberania territorial violada. Xi foi recebido no Kremlin em 21 de março e terá sido nessa altura que o líder chinês ouviu de Putin a garantia de que a guerra na Ucrânia nunca duraria menos de cinco anos. A viagem de Xi a Moscovo foi a primeira do Presidente chinês depois de a Rússia ter iniciado a sua invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, tendo os dois líderes realçado o fortalecimento dos laços políticos e comerciais entre os seus países, com palavras que realçavam o apoio tácito da China à "operação militar especial" russa. Contudo, após a visita de Xi a Moscovo, a China enviou uma "missão de paz" à Europa, num gesto que foi entendido como uma tentativa de mostrar à comunidade internacional, e a Moscovo, que procuraria não romper os laços diplomáticos com os países ocidentais. Até agora, nem o Kremlin, nem Pequim comentaram a notícia do jornal Nikkei. Recentemente, o jornal norte-americano The New York Times noticiou que Putin tem usado intermediários para fazer chegar à Casa Branca a mensagem de que estará aberto a discutir a possibilidade de um cessar-fogo, colocando como condição a manutenção dos territórios ucranianos agora ocupados por Moscovo. Vários analistas internacionais têm dito que, se a invasão da Ucrânia se prolongar durante muito mais tempo, isso terá um impacto efetivo nas ambições de Xi Jinping para o seu terceiro mandato como Presidente da China e como secretário-geral do Partido Comunista Chinês, sobretudo tendo em conta o seu plano de unificar Taiwan com a China continental. A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas. fonte: dn.pt

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Samuel

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