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Terroristas na Síria Apoiados pelos Americanos Se Voltarão contra os EUA no Futuro.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... “A mão norte-americana é visível nas mudanças recentes em território...

quinta-feira, 6 de março de 2025
Terroristas na Síria Apoiados pelos Americanos Se Voltarão contra os EUA no Futuro.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
“A mão norte-americana é visível nas mudanças recentes em território sírio”, afirma o acadêmico finlandês Timo Kivimäki, especialista em conflitos internacionais ao traçar na entrevista a seguir breve histórico das tensões na Síria, desde a década passada até a queda do presidente Bashar al-Assad em 8 de dezembro de 2024.
Os auspícios do analista, renomado mundialmente, encaixam-se perfeitamente à revelação de WikiLeaks anos atrás em relação à influência secreta de Washington na Síria.
Enquanto se surpreende ao observar a mídia internacional, agora, relatando grupos terroristas na Síria como “rebeldes”, supostamente pró-democracia, Kivimäki mostra-se convicto de que a trágica história dos EUA no Oriente Médio repetir-se-á como farsa na Síria.
Eis a “Guerra ao Terror” sem fim dos EUA. Cujo Novo Pearl Harbor previsto no governamental Project for the New Americam Century (Projeto para o Novo Século Americano) de 1997, é mencionado por Kivimäki nesta entrevista ao abordar que “em 2001 o general americano Wesley Clark revelou um plano dos EUA para a mudança de regime em sete países muçulmanos, sendo a Síria um deles”.
Os atentados de 11 de setembro de 2001 têm servido como contemporâneo Pearl Harbor aos EUA, cujas drásticas consequências são vistas ainda hoje – muito mais por “falhas” (na menos grave das considerações) dos tomadores de decisão em Washington, que devido aos denominados “inimigos” dos Estados Unidos.
Em 2000 foi notado neste Projeto, , sob o título Rebuilding America’s Defenses (Reconstruindo as Defesas dos EUA). que apenas um novo Pearl Harbor, a ser produzido no Oriente Médio, poderia dar novo fôlego aos interesses econômicos e geopolíticos dos EUA naquela região, justificando novas intervenções “humanitárias” abertamente em busca de petróleo.
“Os EUA tendem a elaborar planos muito perigosos e sangrentos repetidamente apenas para, mais tarde, constatar que as mesmas pessoas que colocaram no poder, voltaram-se contra eles. Isso veremos na Síria, sem dúvida”, prevê o docente.
Professor de Relações Internacionais da Universidade de Baath na Inglaterra, Kivimäki foi consultor de Martti Ahtisaari, presidente da Finlândia (1994-2000) premiado com o Nobel da Paz em 2008. Notável pela atuação em favor da paz internacional, Ahtisaari atuou também como diplomata da ONU e mediador em diversos conflitos. Um deles, na própria Síria. Em outro caso, para Kosovo durante os anos de 1990 e da primeira década deste novo século.
Nesta entrevista, o analista finlandês revela conversas e planos elaborados por solução na Síria nos anos de 2010 com o então presidente de seu país, até então mantidos em sigilo, assim como com o embaixador russo na ONU, Vitali Churkin (2006-2017). E ainda, expõe como tais esboços por paz, bem recebidos por Vladimir Putin e Assad, sempre acabaram boicotados pelos EUA.
Consultor de diversos outros governantes de países ao norte da Europa e asiáticos ao longo dos anos, Kivimäki acabou injustamente acusado e condenado por colaborar com agentes de inteligência estrangeiros por ocasião, exatamente, das reuniões que o pesquisador revela nesta entrevista com o embaixador russo na ONU entre 2006 e 2017, Vitali Churkin.
Timo Kiviäki é autor de diversos livros e inúmeras pesquisas, de alta influência pela paz em todo o mundo. Algumas dessas pesquisas, envolvendo também a prória Síria, First Do Not Harm – Do Air Raids Protect Civilians? (Primeiro, Não Cause Dano – Ataques Aéreos Realmente Protegem Civis?). Seu último livro, de junho de 2024, é Research Handbook on Conflict Prevention (Manual de Pesquisa sobre Prevenção de Conflitos).
Abaixo, a íntegra da entrevista.
Edu Montesanti: Como o senhor analisa a queda de Al-Asad, e seu contexto?
Timo Kivimäki: Acho especialmente estranho que, de repente, a mídia ocidental esteja focada no fato de que Assad caiu, e como ela descreveu o principal grupo que assumiu o poder citando-o como rebelde democrático ou grupo rebelde de oposição, embora este seja o grupo anteriormente chamado de Al-Nusra, que jura lealdade tanto à Al Qaeda quanto ao Estado Islamita (EI).
Também é estranho que a mídia não prestou atenção ao fato de que estamos, agora, diante de uma situação em que o embaixador Vitali Churkin e o presidente Ahtisaari já haviam levado o país, em 2012. Houve um acordo entre o presidente Assad e os russos sobre a “saída digna” de Assad, e sobre a não interferência na transição democrática na Síria.
As únicas condições para isso eram que, primeiro, Assad teria uma saída digna da Síria e, em segundo lugar, que os EUA não ditariam os termos da transição à democracia. O presidente Ahtisaari de meu país tentou “vender” essa solução ao Reino Unido, EUA e França, e para sua surpresa nenhuma dessas potências manifestou interesse.
Mais tarde, os e-mails vazados de Hilary Clinton revelaram a razão dos EUA para isso: eles presumiram que suas milícias de estimação, Exército Sírio Livre (FSA, na sigla em inglês) e Forcas Democráticas Sírias (SDA em inglês), assumiriam o poder para que não precisassem arriscar uma transição democrática mas, em vez disso, soubessem que sua própria gente estava no poder. Claro, mais tarde nos inteiramos de que nenhum dos grupos tinha apoio local e, portanto, seu caminho ao poder foi mais difícil do que Clinton havia suposto.
Sei algo sobre isso pelo fato de que a Rússia já havia pressionado Assad a dialogar com a oposição desde 2007, e acho que posso ter sido a pessoa que persuadiu o embaixador Churkin a envolver o presidente Ahtisaari no plano russo.
Os russos não eram muito otimistas em relação a Ahtisaari devido a seu papel na antiga Iugoslávia, mas tive algumas longas conversas com os assistentes do embaixador Churkin sobre Ahtisaari, e tenho certeza absoluta de que isso suavizou suas atitudes em relação a Ahtisaari, o grande pacificador finlandês e premiado como Nobel da Paz.
Acredito que você saiba que meus problemas na Dinamarca foram causados por esses mesmos contatos que tive com os assistentes de Churkin, pois a inteligência dinamarquesa pensava que eles eram espiões, e eu ainda não podia revelar que eles eram assistentes de Churkin porque eu havia prometido que não revelaria isso. E não o fiz até a morte de Churkin.
É importante perceber que este é um plano que tinha a intenção de resolver o problema sírio antes da grande escalada de conflitos, e do movimento rumo ao extremismo da oposição. Isso também custou cerca de meio milhão de vidas perdidas, e cerca de 12 milhões de pessoas deslocadas internamente e refugiados anteriormente. Se a saída relativamente digna de Assad é boa agora, mesmo que o poder tenha sido tomado por alguém que ainda classificamos como uma organização terrorista, então por que não aceitamos essa saída sem a tomada do SDA já em 2012?
Em 2012, o governo de transição iria, até onde sei, desembocar em esquerdista sírio, o Abdul al-Aziz Al-Khayer. Algumas das mensagens que recebi do embaixador Churkin indicaram a mim que, provavelmente, ele também estivesse bem à esquerda de Putin e de outros líderes mundiais.
Veio à tona no início de 2010, por meio de telegrama confidencial enviado pela Embaixada dos EUA em Damasco revelado por WikiLeaks, que os EUA estavam influenciando secretamente a política e a sociedade sírias, incluindo a cultura. Por suas análises na questão anterior, entendo que o senhor vê hoje em dia uma continuação da interferência dos EUA na Síria, correto? Se sim, com quais propósitos? É interessante ver uma repetição relativa do que aconteceu com o Afeganistão e até mesmo com o Iraque neste caso, grupos terroristas apoiados pelos EUA – não rotulados assim – sendo considerados “criadores democráticos” de um país do Oriente Médio, o senhor não vê desta forma?
A mão americana é visível nas mudanças recentes em território sírio. De acordo com os recentes anúncios oficiais, o número de tropas dos EUA durante o processo em que Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e seus associados assumiram o controle do Estado [em 2024], mais que dobraram comparadas com as 900 dos anos 2000.
O fato de as tropas dos EUA ainda estar por lá e que não estejam combatendo o HTS, e que ainda estegjam bombeando o petróleo sírio e vendendo-o como seu como o então presidente Donald Trump declarou triunfalmente em 2019, sugere que o HTS, pelo menos, não é hostil às forças dos EUA.
Além disso, milícias pró-EUA especialmente as Forças Democráticas Sírias, estiveram presentes na coalizão liderada pelo HTS. O New York Times reportou alianças entre a Frente Al-Nusra, como o HTS era então chamado, e grupos apoiados pelos EUA. Portanto, há uma ligação entre o HTS e os EUA e, portanto, seria razoável supor que haja pelo menos algum tipo de mão dos EUA no processo de expulsão do regime de Assad.
No entanto, as raízes da mudança de regime sírio são mais profundas. Já na década de 1980, um estudo da CIA previu o apoio dos EUA para que uma oposição sunita “moderada” assumisse o poder. Em 2001, o general americano Wesley Clark revelou um plano dos EUA para a mudança de regime em sete países muçulmanos, sendo a Síria um deles.
Mais tarde, em 2010 a secretária de Estado Hilary Clinton envolveu a Microsoft em seus planos de enfraquecer o regime sírio, segundo seus e-mails vazados sugerem. Então, já existem planos relacionados a isso há muito tempo. No entanto, como podemos ver nos outros sete países de mudança de regime, os EUA tendem a elaborar planos muito perigosos e sangrentos repetidamente apenas para, mais tarde, constatar que as mesmas pessoas que eles colocaram no poder, voltaram-se contra eles. Isso veremos na Síria, sem dúvida.
A principal razão pela qual os EUA tinham o interesse em derrubar o regime de Assad, mesmo que isso significasse vitória a um grupo que ainda é listado como terrorista internacionalmente, é a geopolítica. Enquanto algumas décadas atrás o principal objetivo geopolítico dos EUA era derrotar os islamitas antiamericanos, atualmente a liderança dos EUA vê a Rússia como inimigo muito mais perigoso.
Assim, expulsar um regime pró-Rússia faz sentido, agora, mesmo correndo o risco de a Síria se tornar um país islamita radical. A brutal ironia disso é que, enquanto o regime de Assad sempre esteve preparado para não deixar o país sob controle de islamitas radicais ou dos EUA, o presidente Assad nunca esteve terrivelmente ansioso para permanecer no poder.
Havia um plano russo, já em 2007, para resolver as questões entre o regime e a oposição através da negociação. Já então, diplomatas russos viram que a paz na Síria podia exigir uma saída digna de Assad do poder. Muito ódio havia se acumulado entre grupos de oposição contra Assad e, portanto, a reconciliação parecia impossível enquanto Assad estivesse no poder.
Em algum momento entre 2011 e 2012, ficou claro que Assad estava preparado para aceitar tal plano, e que ele estava preparado para deixar a presidência. Houve um plano elaborado pelo embaixador Vitali Churkin, de uma transição que ofereceu a Assad uma saída digna, ou seja, uma transição voluntária que não demonizasse o autocrata hipoteticamente renunciante.
Além disso, o plano era garantir que a transição não pudesse ser manipulada pelos EUA. O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia anunciou em público a possibilidade de tal plano, o que para mim sugere que a Rússia deve ter tido o aceno de Assad para tal plano ou, do contrário, um aliado não anuncia um plano de transição em público. No entanto, o plano exigia a aceitação dos EUA pois, caso contrário, havia o risco de que os EUA utilizassem o processo e colocassem seus próprios favoritos no poder.
O presidente Ahtisaari apoiou o plano e, portanto, o embaixador Churkin foi persuadido a utilizar as habilidades diplomáticas do presidente Ahtisaari para persuadir os EUA, a aderir ao plano. Ahtisaari era um político pró-EUA com amplos contatos na administração dos EUA e o plano pretendia remover o inimigo dos EUA, o presidente Assad, do poder. De maneira que a suposição era que a Rússia e os EUA poderiam cooperar nisso.
No entanto, o plano Churkin-Ahtisaari não recebeu aprovação dos EUA. Mais tarde, os e-mails vazados de Clinton revelaram o motivo: os EUA presumiram que conseguiriam colocar seus próprios favoritos do Exército Democrático Sírio e das Forças Sírias Livres no poder por meios militares e, portanto, as razões de se contentar com um acordo. Diante de mais de meio milhão de vidas perdidas e 12 milhões de refugiados e deslocados internos depois, seria possível ver algum motivo para tal cooperação entre os EUA e a Rússia.
Muitos estão falando sobre a implementação de um sistema popular e democrático no país. O senhor acredita que isso seja possível?
Acho que devemos começar com alguns princípios básicos da democracia. O governo de uma potência estrangeira, por mais democrática que essa potência pareça ser, não é um sistema democrático para a Síria. Enquanto os sírios não puderem votar nas eleições dos EUA, o impacto dos EUA na política síria não é uma influência democrática. Claro, a influência russa tampouco foi democrática. Assim, o nível de autonomia que a Síria consegue obter dos EUA, Rússia, Turquia, Israel, Irã e o resto, é crucial para a perspectiva de democracia na Síria. Este é o ponto de partida.
Em segundo lugar, não devemos pensar que existe apenas um modelo democrático. Em um país em desenvolvimento, a democracia econômica pode ser mais importante do que a democracia política, mas é claro que ambas são necessárias. Mas o que é frequentemente esquecido nas transições democráticas, é o lado social e econômico da democracia: se parte da população permanecer sem educação e necessidades básicas, seria difícil ver liberdade democrática neste segmento da população. Além disso, se o Estado se concentrar em manter sua gestão econômica incorrupta e indiscriminada, a democracia tem chances muito melhores.
No entanto, finalmente, a questão mais importante da democracia à qual a Síria precisa de solução, é a questão dos direitos dos grupos. A democracia ocidental frequentemente enfatiza em demasia a democracia individual, e os direitos individuais. No entanto, em um país onde as pessoas são politicamente divididas em linhas étnicas, é essencial que, além da democracia individual, ou seja, direitos de voto para todos, haja uma necessidade de que todos os grupos étnicos tenham suas vozes ouvidas.
Se a maioria árabe-sunita assumir o poder, der início a eleições e governar o país de acordo com os princípios ocidentais de direitos individuais e democracia, grupos minoritários como os alauítas, xiitas e curdos, podem ficar sem voz. Bill Zartman, um dos principais especialistas em conflitos do mundo, disse que as eleições em uma área de país etnicamente dividida são como um censo étnico, nada mais que isso. Portanto, instituições democráticas puramente individuais não podem dar às minorias um sentimento de propriedade parcial do Estado.
Na ausência de tal copropriedade, esses grupos continuarão se rebelando. Um estudo recente revela que no Oriente Médio e Norte da África (MENA) os conflitos são, em ampla medida, causados pelo sentimento de que o Estado é instrumento corruptor de um dos grupos subnacionais ao invés de um instrumento de todos os grupos. Tal sentimento, especialmente na região do MENA, dá origem a protestos e revoluções, descontentamento que a democracia individualista não será capaz de conter.
Fala-se também, com a queda de Assad, em reformulação da geopolítica do Oriente Médio: qual sua avaliação disso?
Esta transição foi caracterizada como uma grande perda para a Rússia e, portanto, uma vitória aos EUA. Dado que há uma provável mão americana na vitória do HTS, e considerando que há cooperação entre o aparato de segurança dos EUA e este grupo, poderíamos acreditar que esta também será uma grande vitória aos EUA. Duvido disso tudo. A guerra na Síria sempre foi muito impopular na Rússia, desperdiçar recursos em lugares distantes nunca foi do agrado dos russos. Portanto, se houver uma solução na Síria que não aumente a posição geopolítica dos EUA, não acho que a Rússia tenha muito prejuízo ao perder o regime pró-Rússia na Síria.
Os EUA, novamente, não devem esperar muito do HTS. Devemos lembrar que a resistência à União Soviética aproximou os EUA dos militantes islamitas afegãos, incluindo o Talibã e a Al Qaeda e, no final, esses aliados não foram tremendamente úteis para as ambições geopolíticas dos EUA. O apoio e a cooperação com o HTS devem implicar riscos muito semelhantes aos EUA, como esses erros geopolíticos anteriores.
Da mesma forma, o apoio de Saddam Hussein contra o Irã na década de 1980 não foi benéfico aos EUA, como sabemos. Mais tarde, a mudança de regime no Iraque e a expulsão de Saddam Hussein também não levaram a um sucesso fantástico para os EUA. O primeiro-ministro, o presidente e o parlamento iraquianos solicitaram a saída das tropas dos EUA do país, e a saída negociada de dois anos pode levar à retirada real dos EUA do país. Enquanto isso, a presença militar em um país que não quer hospedar tropas dos EUA deve ser muito cara tanto econômica quanto politicamente. Os EUA não querem parecer uma força ocupante de países que eles “libertam”.
O caso da Líbia deveria ter dado uma lição contra o apoio de grupos como o HTS, e mudanças de regime como a da Síria. Na Líbia, a estratégia dos EUA era muito menos arriscada e, no entanto, terminou em desastre. Essa estratégia foi baseada no apoio de um homem e suas tropas: Khalifa Haftar envolveu-se com a Frente Nacional para a Salvação da Líbia (NFSL), um grupo de oposição anti-Gaddafi apoiado pelos Estados Unidos, e depois que ele escapou da repressão do presidente Muammar Gaddafi, morou por duas décadas nos EUA onde esteve na folha de pagamento da CIA.
Ele poderia ser monitorado, testado e observado por sua lealdade aos EUA. No entanto, Khalifa Haftar e seus subordinados militares originalmente apoiados pelos EUA na Líbia voltaram-se contra os EUA quase instantaneamente, após a chegada à Líbia. Por muito tempo, o Exército Nacional Líbio (LNA), que Haftar liderou, lutou pelos interesses russos na Líbia. “Libertar” a Líbia para completar o caos e a anarquia tampouco foi muito positivo ao apelo geopolítico em outros lugares, para as operações militares libertadoras dos EUA.
Dado que o papel do HTS na Síria será muito menos fácil de controlar do que a operação de Haftar na Líbia, não devemos ser muito otimistas em relação à mudança de regime sírio vir a tornar-se uma história de sucesso geopolítico aos EUA.
Edu Montesanti
edumontesanti.wordpress.com
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Samuel