Gomes Júnior à entrada do Parlamento guineense, em 2009 Fotografia © Luc Gnago-Reuters.
Golpistas querem Governo de "unidade nacional". Em Bissau, teme-se pela vida do ex-primeiro-ministro e candidato presidencial do PAIGC.
Os militares golpistas voltaram a transferir de prisão Carlos Gomes Júnior e Raimundo Pereira, que estão agora no quartel de Mansoa, soube o DN junto de fontes em Bissau.
É neste quartel que se encontra também sob detenção desde dezembro de 2011 o almirante Bubo Na Tchuto, por suspeita de envolvimento numa tentativa de golpe de Estado.
Na capital guineense corre também a notícia da detenção do até agora chefe de estado-maior das forças armadas, general António Indjai, que teria sido afastado pelos golpistas, aparentemente liderados pelo número dois de Indjai, o general Mamadu Turé Kuruma.
Fontes próximas de Gomes Júnior referiram ao DN temer pela vida do ex-primeiro-ministro, principalmente porque este sofre de diabetes e, até há poucas horas, os militares estariam impedir a entrega dos medicamentos necessários a estas situações. Por outro lado, atendendo aos mais recentes desenvolvimentos internos, temem que os golpistas estejam dispostos "a algo mais desagradável" para tornarem irreversíveis as consequências da sua atuação.
Os dirigentes do golpe estiveram reunidos esta manhã com representantes de partidos da oposição ao Governo, dirigido pela PAIGC. O objetivo é a formação de um Governo de unidade, em que os militares ficariam com as pastas da Defesa e do Interior, escreve a AFP a partir de Bissau.
A presença do PAIGC nesse Governo estaria afastada, a não ser que uma alguma das figuras da oposição interna a Gomes Júnior aceitasse esse envolvimento.
Nos motivos do golpe, apesar da constante referência a um "acordo secreto" entre o Governo do PAIGC e Angola, com a finalidade de "eliminar as forças armadas guineenses por uma força estrangeira", o verdadeiro objetivo parece ser o de torpedear, de forma irreversível, o processo da segunda volta das presidenciais no país, em que Gomes Júnior surgia como claro favorito.
O segundo candidato mais votado, Kumba Ialá, anunciara após a divulgação dos resultados a intenção de não participar na votação previsto para 29 de abril. No dia anterior ao golpe, apelara ao boicote e lançara ameaças sobre quem fizesse campanha.
fonte: dn.pt
É neste quartel que se encontra também sob detenção desde dezembro de 2011 o almirante Bubo Na Tchuto, por suspeita de envolvimento numa tentativa de golpe de Estado.
Na capital guineense corre também a notícia da detenção do até agora chefe de estado-maior das forças armadas, general António Indjai, que teria sido afastado pelos golpistas, aparentemente liderados pelo número dois de Indjai, o general Mamadu Turé Kuruma.
Fontes próximas de Gomes Júnior referiram ao DN temer pela vida do ex-primeiro-ministro, principalmente porque este sofre de diabetes e, até há poucas horas, os militares estariam impedir a entrega dos medicamentos necessários a estas situações. Por outro lado, atendendo aos mais recentes desenvolvimentos internos, temem que os golpistas estejam dispostos "a algo mais desagradável" para tornarem irreversíveis as consequências da sua atuação.
Os dirigentes do golpe estiveram reunidos esta manhã com representantes de partidos da oposição ao Governo, dirigido pela PAIGC. O objetivo é a formação de um Governo de unidade, em que os militares ficariam com as pastas da Defesa e do Interior, escreve a AFP a partir de Bissau.
A presença do PAIGC nesse Governo estaria afastada, a não ser que uma alguma das figuras da oposição interna a Gomes Júnior aceitasse esse envolvimento.
Nos motivos do golpe, apesar da constante referência a um "acordo secreto" entre o Governo do PAIGC e Angola, com a finalidade de "eliminar as forças armadas guineenses por uma força estrangeira", o verdadeiro objetivo parece ser o de torpedear, de forma irreversível, o processo da segunda volta das presidenciais no país, em que Gomes Júnior surgia como claro favorito.
O segundo candidato mais votado, Kumba Ialá, anunciara após a divulgação dos resultados a intenção de não participar na votação previsto para 29 de abril. No dia anterior ao golpe, apelara ao boicote e lançara ameaças sobre quem fizesse campanha.
fonte: dn.pt
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Samuel