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sábado, 14 de abril de 2012

António Aly Silva libertado na Guiné-Bissau.

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COMENTÁRIO MAIS VOTADO
"Nossa!! Esse jornalista é bem gatinho!!"
Anónimo
Hoje, 0h32m
Jornalista foi agredido aquando da detenção pelos militares

António Aly Silva libertado na Guiné-Bissau

O jornalista guineense Aly Silva, que fora detido esta sexta-feira pelos militares que protagonizaram o golpe de estado na Guiné-Bissau, foi libertado durante a tarde e disse à Lusa que esteve detido algumas horas e que não foi maltratado, embora tenha sido agredido aquando da detenção.

Aly Silva acrescentou que lhe foi retirado o computador, mas com a promessa de que será devolvido no sábado. O jornalista disse ainda que, com ele, foram libertadas outras pessoas, nomeadamente alguns guarda-costas do primeiro-ministro detido, Carlos Gomes Júnior, e a cantora Dulce Neves, que tinha sido detida esta sexta-feira.
Aly Silva acrescentou que lhe foi retirado o computador, mas com a promessa de que será devolvido no sábado. O jornalista disse ainda que, com ele, foram libertadas outras pessoas, nomeadamente alguns guarda-costas do primeiro-ministro detido, Carlos Gomes Júnior, e a cantora Dulce Neves, que tinha sido detida esta sexta-feira. 
A detenção de António Aly Silva foi preso na manhã desta sexta-feira por militares em Bissau, capital da Guiné, pouco depois de ter deixado um texto com o título "Apelo dramático à comunidade internacional". 
Tinha sido entretanto criada uma página no Facebook com o título "Onde está o jornalista António Aly Silva?".
Leia o texto do jornalista guineense, que já trabalhou em várias publicações portugueses, como o extinto semanário 'O Independente', no blogue Ditadura do Consenso, pouco antes de ser detido por militares:
"Mais de um milhão de guineenses estão reféns de militares... guineenses. Temos sido sacudidos e violentados, usurpam e tolhem-nos os nossos direitos, até o mais básico. Até quando mais a comunidade internacional vai tolerar que gente medíocre - alguma classe política, e militar faça refém todo um povo? A história endossará uma boa parte da responsabilidade à comunidade internacional.
Ajudem o povo da Guiné-Bissau; não os abandonem, agora, mais do que nunca. Tiveram todos os sinais de que uma insurreição era possível, ainda que desnecessária. Nada justifica o levantar das armas, é intolerável o disparo de armas pesadas numa cidade com mais de quatrocentas mil pessoas. É criminoso, acima de tudo. Tiveram tudo para estancar a hemorragia e a orgia de violência. Sabem há muito que este é um país que nasceu, cresceu e vive sob laivos de militarismo.
Agora, tudo está calmo. Não há tiros, nem feridos nas urgências e menos ainda corpos na morgue resultado de mais uma brutalidade da canalha. Não se sabe quem morreu - espero e desejo que ninguém tenha sido morto. Um país é o último, e único, refúgio seguro para o seu povo. Foi traumatizante ver mulheres e crianças a chorar; é triste ver homens e jovens a fugir de homens e jovens como eles. É desolador. Estou abatido, e, sobretudo cansado. Não tenho sequer forças para gritar.
Olho e registo tudo. Depois escrevo, na certeza de que alguém me vai ler e comungar dos mesmos sentimentos. O meu blogue, hoje, foi já acessado por mais de 50 mil pessoas. Ficará para a estatística. Teria preferido uma visita por dia, a ter de suportar cem mil pares de olhos tristes e enevoados: estão a matar-nos, estão a destruir as famílias, a tornar as crianças violentas.
O pior da Guiné-Bissau, meus caros...é o guineense!
Um abraço a todos,
António Aly Silva"

fonte: correiodamanha.pt

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Samuel

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