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sábado, 5 de janeiro de 2013

Apesar da crise portugueses estão mais solidários.

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Os tempos, já se sabe, são complicados. São cada vez mais aqueles que precisam de ajuda para continuar a “sobreviver”. Neste final de ano, foram muitas as ações de solidariedade e, mais uma vez, os portugueses mostraram que não esquecem quem precisa. Esta semana, destacamos algumas iniciativas que, de norte a sul e ilhas, merecem o aplauso de todos... 

Num ano marcado pela palavra crise - o aumento do desemprego, da pobreza e da exclusão social são cada vez mais habituais no dia a dia de todos - a solidariedade “crescente” dos portugueses é, sem dúvida, o lado positivo de uma época que todos desejam que termine rapidamente.
Exemplo desta crescente solidariedade foi a campanha dos Bancos Alimentares Contra a Fome efetuada no fim-de-semana de 1 e 2 de Dezembro, onde foi recolhido 2.914 toneladas de géneros alimentares nas ações realizadas em 1.668 superfícies comerciais das zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo, Viseu e na Terceira.
Os resultados ultrapassaram as expectativas, quase igualando os alcançados na campanha do ano passado, apesar da significativa deterioração das condições económicas e, em particular, da contração do rendimento disponível das famílias portuguesas.
“Os portugueses são extraordinários! As quantidades recolhidas e o número recorde de voluntários envolvidos mostram quanto são solidários e sabem distinguir o essencial do acessório, dando, apesar da crise que afeta muitas famílias, uma resposta clara de inconformismo e de disponibilidade para ajudar a minorar as dificuldades daqueles que mais precisam” referiu Isabel Jonet, Presidente da Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome, em declarações disponibilizadas no site do Banco Alimentar. “Quando acreditam e confiam nos projetos, os portugueses dizem “presente”, conforme tem sucedido sucessivamente com os Bancos Alimentares contra a Fome desde há mais de 20 anos” acrescentou.
O número daqueles que ajudaram constituiu um recorde absoluto: 38,5 mil voluntários disponibilizaram algum do seu tempo para participar na campanha de recolha. Refira-se que tarefas como a recolha nos estabelecimentos comerciais, o transporte, pesagem e separação dos produtos, foram integralmente asseguradas por voluntários.
De realçar que os géneros alimentares recolhidos são depois entregues a 2.373 Instituições de Solidariedade Social, que, por sua vez, os distribuem a cerca de 373 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confeccionadas.
Refira-se também que a atividade dos Bancos Alimentares Contra a Fome se prolonga ao longo de todo o ano. De facto, para além das campanhas de recolha em supermercados, organizadas duas vezes por ano, os Bancos Alimentares Contra a Fome recebem, diariamente, excedentes alimentares doados pela indústria agro-alimentar, pelos agricultores, pelas cadeias de distribuição e pelos operadores dos mercados abastecedores.
Em 1991, foi aberto em Portugal o primeiro Banco Alimentar Contra a Fome e estão, atualmente, em atividade no território nacional 20 Bancos Alimentares, congregados na Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, com o objetivo comum de ajudar as pessoas carenciadas, pela doação e partilha.
Existem 247 Bancos Alimentares operacionais na Europa, que, em 2011, distribuíram 429.600 toneladas de produtos a 5,2 milhões de pessoas, através de 31.096 associações (www.eurofoodbank.org).

fonte: mundoportugues.org

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Samuel

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