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sábado, 16 de março de 2013

IDH angolano cresce desde 2000.

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Angola figura na lista de países que “registaram os maiores avanços em matéria de desenvolvimento desde 2000”, superando a média da região, diz o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), lançado ontem na cidade do México. De acordo com os destaques vertidos na publicação regular do PNUD sobre o desenvolvimento humano, até ao ano 2050 o índice deste avanço poderá aumentar na África subsahariana de que Angola faz parte.
Na última década, diz o documento, “praticamente metade do financiamento em infraestruturas na África subsahariana proveio de governos e fundos regionais de outras regiões do sul”. Apesar desta constatação, lê-se no documento que ainda existem grandes disparidades nos progressos obtidos no seio dos grupos e regiões do Índice de Desenvolvimento Humano, apresentando esta situação um rácio mais elevado na África subsahariana.
O documento menciona mesmo o facto de entre 2003 e 2008, período que precedeu a crise financeira internacional, o rendimento per capita nesta sub-região africana ter subido mais de 5 por cento, superando o dobro da taxa alcançada nos anos 90.
A despeito de muitos países da região terem apresentado melhorias nos respectivos valores do índice de desigualdade do género nos últimos 12 anos, “continuam a registar um desempenho mais negativo do que o de países de outras regiões, sobretudo devido aos mais elevados rácios de mortalidade materna e taxas de fertilidade adolescente, bem como as acentuadas disparidades em matéria de sucesso escolar”.
Na vertente da comunicação telefónica, em que a região regista algum incremento, o documento ressalta o grande contributo dado por empresas da Índia, África do Sul e Emiratos Árabes Unidos, que reflecte o bom momento da cooperação entre países do hemisfério sul. O relatório do PNUD ora divulgado tem como lema “A ascensão do Sul: o progresso humano num mundo diversificado”. De acordo com o PNUD a região Austral de África pode alcançar altos índices de desenvolvimento desde que aprofunde as suas relações com as outras regiões do sul. O director para a África do PNUD, Tegegnework Gettu, disse mesmo que “África conseguiu atingir níveis sustentáveis de crescimento económico numa época marcada por fortes relações com economia emergentes”, ressaltando que este progresso teve uma base amplificada nos domínios da educação e saúde.
Os números de Angola
Os dados demográficos avançados pelo documento do PNUD apontam para uma população de pouco mais de 20 milhões de cidadãos angolanos, respeitantes aos sexos masculino e feminino, residindo 60 por cento dos quais em regiões urbanas. A população feminina continua a ser maioritária, com pouco mais de 10 milhões e apenas 9 milhões e 990 mil e 43 homens. No mesmo documento, Angola ocupa a posição 148, com os números a revelarem uma esperança de vida à nascença de 51,5 anos, reportando, no aspecto da educação, uma média de escolaridade de 4,7 anos. Neste particular, o documento diz que Angola destinou 3,4 por cento do produto interno bruto na educação. Revela ainda que a taxa de abandono no ensino fundamental foi de 68,1 e os anos de escolaridade esperados são de 10,2.
O documento não disponibiliza os índices sobre a pobreza e desigualdade de género, mas diz que o de economia, comércio e renda é de aproximadamente 0,6. Quanto à inovação e tecnologia de comunicação sobretudo, fixas e móveis, o PNUD diz que 48,3 entre 100 pessoas têm assinatura de telefone. O PNUD publica o relatório sobre o Índice de Desenvolvimento Humano desde 1990 como alternativa às medidas convencionais de desenvolvimento nacional com realce para a taxa de crescimento económico e o nível de renda.
Diz o PNUD que o IDH representa um impulso para a uma definição mais ampla de bem-estar e fornece uma medida composta de três dimensões básicas do desenvolvimento humano que são a saúde, educação e renda. Entretanto, diz ainda o documento que 54,3 por cento de angolanos vivem com menos de 1,25 dólares americanos por dia. Quanto às emissões de dióxido de carbono por pessoa, o documento aponta para 1,4 toneladas.

fonte: OPAÍS.NET

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Samuel

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