NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Especialista do Escritório das Nações Unidas no país contou à Rádio ONU
que várias violações graves já não se verificam em território guineense;
exemplos incluem casos de espancamento, assassinato e detenção
arbitrária.
Especialista defende que há falta conhecimento das vítimas sobre como defender os seus direitos. Foto: Pnud/Guiné-Bissau
Amatijane Candé, da Rádio ONU em Bissau.
A Guiné-Bissau continua a registrar alguns abusos de princípios
fundamentais por desconhecimento, de acordo com a chefe da Secção dos
Direitos Humanos do Escritório das Nações Unidas no país, Uniogbis.
Falando à Rádio ONU, em Bissau, Guadalupe de Sousa Reis afirmou que
atualmente não têm havido graves violações em comparação com os anos
anteriores.
Recursos
"Há um grupo de direitos que continuam a ser violados principalmente
por falta de conhecimento das vítimas sobre como defender esses
direitos. As vítimas nem sequer sabem que é um direito que está a ser
violado. Autoridades não têm recursos para prosseguir com
investigações".
A também representante do alto comissário da ONU para os Direitos
Humanos na Guiné-Bissau explicou que entre as situações graves que já
não se verificam estão espancamentos, assassinatos, detenções
arbitrárias frequentes e amnistias sem base nos direitos internacionais.
Violência
As declarações foram feitas na capital guineense à margem do 10 de
dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Uma sessão solene
encerrou a série de atividades dos 16 Dias de Ativismo Contra a
Violência de Género no palácio do governo.
O Sistema das Nações Unidas também apoiou às autoridades guineenses
no desenvolvimento da quinzena dos direitos humanos, um programa
abrangente que terminou na quinta-feira.
Necessidades
Guadalupe de Sousa Reis destacou a formação, a capacitação dos
quadros civis e militares e as ações humanitárias nos centros prisionais
de todo o país como as atividades mais salientes executadas para
assinalar a data.
"Foi uma época bastante intensa para nós, mas foi também no sentido
de fazer uma chamada de atenção intensiva sobre as necessidades de
divulgar ainda mais os direitos humanos e de contribuir para melhor
entendimento daquilo que é proteger os direitos humanos".
A violência doméstica, a mutilação genital feminina e alguns casos de
violação sexual foram apontadas como “muito frequentes” no país.
O ato solene das comemorações foi presidido pela ministra da Justiça
da Guiné-Bissau Aida Indjai Fernandes. Entre os participantes estiveram o
representante residente da União Africana e o vice-chefe do Escritório
da ONU.
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