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segunda-feira, 1 de abril de 2019

África do Sul reúne embaixadores africanos para discutir violência xenófoba.

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Cidadãos estrangeiros no país têm sido alvo de ataques. Camionistas moçambicanos queixam-se de intimidação e violência nas redes sociais.
fonte: DW África
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Foto de arquivo (2015): Protesto contra ataques xenófobos na África do Sul
A ministra das Relações Internacionais e Cooperação sul-africana, Lindiwe Sisulu, vai reunir-se na segunda-feira em Pretória com embaixadores africanos acreditados na África do Sul para discutir a recente violência xenófoba contra imigrantes no país.
O porta-voz do Ministério das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Ndivhuwo Mabaya, adiantou à Lusa que o ministro da Polícia, Bheki Cele, participará também no encontro com os diplomatas africanos.
Segundo o porta-voz, a decisão do Governo sul-africano em convocar os chefes das diplomacias africanas para uma reunião em Pretória, acontece após violentos ataques contra cidadãos estrangeiros, na semana passada, nomeadamente nas províncias do KwaZulu-Natal, litoral sudeste, e Limpopo, norte do país.
A recente onda de violência contra cidadãos estrangeiros arrasta-se há pelo menos uma semana. Desconhecem-se até ao momento as causas dos incidentes de violência.
Motoristas moçambicanos dão o alerta
Na quinta-feira, sete camiões foram incendiados na autoestrada N3, entre a localidade de Estcourt e a portagem de Rio Mooi, na província do KwaZulu-Natal (KZN). "Sete camiões foram incendiados. A estrada estava fechada, mas uma via, em direção a Durban, já reabriu", disse o porta-voz da Inspeção de Tráfego Rodoviário (RTI), Zinhle Mngomezulu.
O responsável adiantou que a polícia não fez detenções no local e que foi aberta uma ocorrência de violência pública na esquadra de Polícia de Rio Mooi.
A polícia sul-africana não confirmou se os incidentes na N3 estão relacionados com a atual onda de protestos que envolve motoristas de camião estrangeiros, nomeadamente moçambicanos.
Mosambik Südafrika Präsidenten Zuma zu Besuch
De visita a Moçambique, em 2015, o então Presidente sul-africano Jacob Zuma pediu desculpas aos moçambicanos pela onda de violência contra os estrangeiros.
Imagens de violência no KwaZulu-Natal e alertas de segurança por parte de motoristas moçambicanos dando também conta de atos de intimidação e violência de que alegam ser alvo, circularam recentemente nas redes sociais.
O incêndio de camiões e o apedrejamento de veículos ocorrem com frequência naquela área.
Em maio do ano passado, 32 camiões foram incendiados e outros saqueados durante uma noite de protestos naquela província sul-africana.
No início da semana, mais de 150 cidadãos estrangeiros a residir num bairro informal em Clare Estate, em Durban, foram forçados a abandonar aquela área devido aos ataques armados.
A polícia no KwaZulu-Natal confirmou à imprensa os incidentes de violência na semana passada, acrescentando que "começaram na noite de domingo com ataques a lojas de cidadãos estrangeiros".
Registaram-se também incidentes na segunda e na terça-feira, adiantou a porta-voz da Polícia, Thulani Zwane.
Em declarações à imprensa, na sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de eThekwini (envolvente à cidade de Durban), Zandile Gumede, considerou que os incidentes de violência são "pura criminalidade".
O autarca condenou a violência e instou a polícia a atuar contra os autores dos ataques.

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Samuel

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