Garantia foi deixada pelo primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, no regresso de uma viagem à China. O investimento anual chinês no país está avaliado atualmente em 30 milhões de dólares.
fonte: DW África
Jorge Bom Jesus, primeiro-ministro são-tomense
O primeiro ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, garante que a China vai "acelerar" e aumentar o seu investimento anual no país africano, avaliado atualmente em 30 milhões de dólares, e apoiar o orçamento do Estado.
"Com a China temos acordos já assinados, com investimentos de cerca de 30 milhões de dólares anuais, e solicitámos a possibilidade de acréscimo nalgumas áreas, o que foi muito bem acolhido", disse Jorge Bom Jesus, no sábado (30.03), sem referir em quanto o Governo chinês poderá decidir aumentar os investimentos.
O primeiro-ministro são-tomense regressou hoje ao país depois de uma semana na China onde participou na cimeira China-Ásia e durante a qual foi recebido pelo seu homólogo chinês, Li Keqiang.
"Este Governo precisa de financiamento, tanto das empresas públicas como privadas e em relação à China há aqueles investimentos relativos à cooperação geral, mas solicitámos também a possibilidade de cooperação a outros níveis, incluindo a possibilidade de geminações", explicou o governante.
"Todas as nossas solicitações foram bem atendidas e todos esses dossiers estão sobre a mesa e o governo depois saberá otimizá-los", afirmou o chefe do Governo de São Tomé.
Para o governante, a deslocação à China "foi uma viagem bem conseguida, sempre na perspetiva de afirmar a presença de São Tomé e Príncipe no mundo e continuar sempre neste exercício de diplomacia económica".
Reafirmou que a China é um parceiro com o qual o país tem cooperação bilateral e "de amizade de longa data, e com raízes muito profundas".
"Encontrei-me com o primeiro ministro Li Keqiang, justamente para reafirmar esta cooperação, revisitar os projetos e poder encontrar formas de acelerarmos a sua execução e aproveitamos a oportunidade para solicitar o apoio direto ao orçamento do Estado, o que foi aceite", sublinhou Jorge Bom Jesus.
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Samuel