Luis Filipe Tavares a Bissau e Suzi
Barbosa preparam documentos
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Os governos de Cabo Verde e da Guiné-Bissau assinam
nos próximos meses um acordo que, entre outros aspectos, vai incluir mecanismos
que facilitem a permanência dos seus cidadãos nos respectivos países.
A medida é uma resposta directa a demandas da comunidade
guineense radicada em Cabo Verde, que há muito vem pedindo agilidade na
atribuição do estatuto de residente permanente e a solução de vários problemas
que a afectam no arquipélago.
“Os dois embaixadores vão preparar um acordo para
reforçar o diálogo político e diplomático e resolver alguns problemas das
nossas comunidades, principalmente da guineense [em Cabo Verde] no que respeita
a documentação e identificação”, anunciou o ministro cabo-verdiano dos Negócios
Estrangeiros, Luis Filipe Tavares, no sábado, 14, ao terminar uma visita de
dois dias a Bissau.
A anfitriã, a chefe da diplomacia guineense, Suzi
Barbosa, que visitou Cabo Verde recentemente e ouviu dos cidadãos guineenses as
reclamações, subinhou que “vai ser assinado um acordo que prevê um tratamento
especial específico aos residentes guineenses em Cabo Verde”, sendo esse
tratamento recíproco”.
Recorde-se que os guineenses constituem a maior
comunidade estrangeira residente em Cabo Verde.
Luis Filipe Tavares encabeçou uma delegação da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) a Bissau, integrada também
pelo do secretário executivo da organização, o embaixador português, Francisco
Ribeiro Telles, o embaixador cabo-verdiano em Lisboa, Eurico Monteiro, que tem
coordenado o grupo de contacto junto da CPLP.
No final da visita, a chefe da
diplomacia guineense revelou também ter luz verde para criar uma estrutura da
organização em Bissau.
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Samuel