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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

OPINIÃO: Júlio Biaguê - ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NA GUINÉ-BISSAU.

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O CANDIDATO

Com a marcação de eleições presidenciais para 24 de Novembro do ano em curso, é notável no país uma forte dinâmica, seja na organização assim como na adoção de estratégias para o pleito da parte dos cidadãos comuns e partidos políticos interessados na concorrência.
Considerando que se trata de um escrutine-o para escolha duma das figuras mais importante no nosso panorama político e democrático, o presente artigo, vem neste particular abordar detalhadamente sobre a figura “O CANDIDATO”.
Normalmente nas eleições presidenciais aparecem várias suposições junto dos eleitores, principalmente em querer saber ou perceber” QUEM É O MELHOR CANDIDATO? OU QUEM PODE SER O CANDIDATO?” tudo isso, são traços para poderem ter a ideia claríssima da “figura “e poder-se posicionar face à escolha.
Responder estas e demais outras questões junto dos eleitores não é uma tarefa fácil certamente, mas, na minha modesta opinião sugiro as considerações das abordagens do presente subsídio.

Na esfera política atual guineense que originou por parte dos eleitores uma má conceção do político e um descrédito da Política, torna-se complicado traçar o perfil ideal de um candidato político. É certo que há características que tornarão o candidato um potencial vencedor, no entanto, é preciso estar atento ao meio envolvente. Nenhum pormenor deverá ser deixado ao acaso, muito menos, a primeira impressão deixada pelo candidato pois é através dela que o eleitor julga.
Na verdade, nenhum político nasce do dia para a noite, nenhum político constrói facilmente uma carreira política. A idade, não sendo uma característica pessoal, é um fator relevante. É verdade também que não se sabe qual a idade mais adequada de um indivíduo começar uma carreira política, nem de acabar. Contudo, a idade é, em tantas alturas da nossa vida, um sinónimo de experiência e maturidade, que por si só, conferem credibilidade. Nestas circunstâncias, não se consegue definir se será mais vantajoso começar na política ainda estudante ou quando já se exerce uma profissão.

Para muitos analistas políticos versado na área sugerem que, para quem se propõe a entrar no universo da política “o aspirante político” é sempre necessário criar uma personalidade, uma imagem de marca. Posteriormente, filiar-se a um partido, caso ainda não esteja, candidatar-se a uma pequena eleição, no fundo, como um teste de mercado e, posteriormente, no caso de resultados positivos, candidatar-se a um cargo mais alto e desenvolver uma boa campanha política.

A personalidade e a imagem de um político são, sem dúvida, um foco em destaque para o eleitor. Hoje em dia fala-se de políticos de elite ou de grande influência mundial, pois o ADN de um político também é composto por uma série de características que cruzam entre si um conjunto de informações que o identificam perante o eleitorado, quer defendendo uma posição de relevo face a um tema da esfera político-social, quer assumindo uma ideologia que vai ao encontro da sua maneira de ser e de estar na sociedade em que está inserido.
Aliás, atualmente, a imagem de um candidato revela-se cada vez mais um elemento determinante na escolha do eleitor do que as suas próprias características pessoais, profissionais ou políticas e, ainda, sobre a mensagem política que transmite durante a campanha.
O sucesso do político e da sua mensagem depende, atualmente, quase exclusivamente da visibilidade pública que este (político) conquista.
Os rostos, ou seja, os candidatos e a imagem que os eleitores têm dele assumem uma importância mais elevada que as mensagens e até mesmo que os partidos

Assim, dada a importância da imagem transmitida pelo candidato, nenhum pormenor pode ser desprezado. Tanto o vestuário que escolhe, como as suas maneiras de estar, as suas declarações, as suas ações, a sua educação, ou a maneira como reage em situações de crise, passam determinadas impressões aos eleitores.
O carisma de um candidato político é também ele, um dos pontos fortes de um político e um atributo para a comunicação política. A imagem do candidato é uma mistura de um conjunto de características, tais como: biográficas, pessoais, qualificação profissional, posicionamento ideológico e traços comunicativos.
 Um político com uma boa imagem de marca, deve saber gerir esse valor patrimonial, sendo necessário desenvolver um trabalho contínuo para manter e melhorar pontos fracos que pontualmente vá detetando ao longo do seu percurso político.
O discurso do candidato é outro dos fatores mais importantes na conquista do eleitorado. É necessário um discurso que consiga seduzir o eleitor, que tenha transparência necessário que leve o eleitor a acreditar na mensagem transmitida. Um político que se preze deverá ser o primeiro a expor as suas ideias sem rodeios, permitindo que estas sejam debatidas, criticadas e até confrontadas pelos restantes agentes políticos. Também um político deverá possuir fair-play suficiente para garantir empatia com o eleitorado.

A experiência política, os atributos pessoais, o carisma e a identificação popular do candidato são avaliados por quem decide (isto é o eleitor) e quanto à experiência política e ao carisma não há muito a fazer: ou se tem, ou não se tem. No entanto, tanto a popularidade como os seus atributos pessoais podem ser trabalhados, recorrendo à ajuda dos profissionais de Marketing e Comunicação. Contudo, é preciso salientar que os profissionais não são a garantia da vitória do candidato, mas são essenciais no caminho até lá. Os Assessores Políticos ou os Consultores de Imagem contribuem para uma melhor valorização da imagem e da “marca” do candidato ou partido político e são cada vez mais requisitados em alguns casos.
Tal como sugerido por muitos peritos nas estratégias eleitorais, ao candidato, espera-se que ele saiba ouvir os conselhos relativos à sua imagem e postura, que prepare bem os discursos; que saiba respeitar a estratégia eleitoral delineada; demonstrar firmeza; fomentar relações de cortesia com os Órgãos de Comunicação Social e que se antecipe aos seus adversários.
No comportamento com os media, o candidato deverá ser cauteloso e cumprir uma série de regras como dar feedbacks rápidos e atualizados, estar sempre disponível para os media e responder a todas as questões, honestamente, e de modo aberto, agendar comunicados à imprensa respeitando os deadlines, e caso não saiba responder a alguma questão, ele deve encontrar uma resposta o mais rápido possível e encaminhá-la para o jornalista que a fez.
O objetivo final de um político é a fidelidade dos seus eleitores, de forma a tornar-se um garante da estabilidade emocional e política.
Haverá sempre políticos que irão marcar mais pela sua personalidade, postura, relação com a comunidade ou obra efetuada durante o mandato.
Finalmente, se se confirmar e conhecer um político munido destas caraterísticas e atributos desenvolvido no presente artigo de opinião, sem dúvida enquanto o eleitor este será O CANDIDATO IDEAL e opção para sua escolha pela maioria.

Bem-haja a todos,
Júlio Biaguê

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Samuel

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