O
CANDIDATO
Com a marcação de
eleições presidenciais para 24 de Novembro do ano em curso, é notável no país uma
forte dinâmica, seja na organização assim como na adoção de estratégias para o
pleito da parte dos cidadãos comuns e partidos políticos interessados na
concorrência.
Considerando que se trata
de um escrutine-o para escolha duma das figuras mais importante no nosso
panorama político e democrático, o presente artigo, vem neste particular
abordar detalhadamente sobre a figura “O CANDIDATO”.
Normalmente nas eleições
presidenciais aparecem várias suposições junto dos eleitores, principalmente em
querer saber ou perceber” QUEM É O MELHOR CANDIDATO? OU QUEM PODE SER O
CANDIDATO?” tudo isso, são traços para poderem ter a ideia claríssima da “figura
“e poder-se posicionar face à escolha.
Responder estas e demais
outras questões junto dos eleitores não é uma tarefa fácil certamente, mas, na
minha modesta opinião sugiro as considerações das abordagens do presente subsídio.
Na
esfera política atual guineense que originou por parte dos eleitores uma má
conceção do político e um descrédito da Política, torna-se complicado traçar o
perfil ideal de um candidato político. É certo que há características que
tornarão o candidato um potencial vencedor, no entanto, é preciso estar atento
ao meio envolvente. Nenhum pormenor deverá ser deixado ao acaso, muito menos, a
primeira impressão deixada pelo candidato pois é através dela que o eleitor
julga.
Na
verdade, nenhum político nasce do dia para a noite, nenhum político constrói
facilmente uma carreira política. A idade, não sendo uma característica
pessoal, é um fator relevante. É verdade também que não se sabe qual a idade
mais adequada de um indivíduo começar uma carreira política, nem de acabar.
Contudo, a idade é, em tantas alturas da nossa vida, um sinónimo de experiência
e maturidade, que por si só, conferem credibilidade. Nestas circunstâncias, não
se consegue definir se será mais vantajoso começar na política ainda estudante
ou quando já se exerce uma profissão.
Para
muitos analistas políticos versado na área sugerem que, para quem se propõe a
entrar no universo da política “o aspirante político” é sempre necessário criar
uma personalidade, uma imagem de marca. Posteriormente, filiar-se a um partido,
caso ainda não esteja, candidatar-se a uma pequena eleição, no fundo, como um
teste de mercado e, posteriormente, no caso de resultados positivos,
candidatar-se a um cargo mais alto e desenvolver uma boa campanha política.
A
personalidade e a imagem de um político são, sem dúvida, um foco em
destaque para o eleitor. Hoje em dia fala-se de políticos de elite ou de grande
influência mundial, pois o ADN de um político também é composto por uma série
de características que cruzam entre si um conjunto de informações que o identificam
perante o eleitorado, quer defendendo uma posição de relevo face a um tema da
esfera político-social, quer assumindo uma ideologia que vai ao encontro da sua
maneira de ser e de estar na sociedade em que está inserido.
Aliás,
atualmente, a imagem de um candidato revela-se cada vez mais um elemento
determinante na escolha do eleitor do que as suas próprias características
pessoais, profissionais ou políticas e, ainda, sobre a mensagem política que
transmite durante a campanha.
O
sucesso do político e da sua mensagem depende, atualmente, quase exclusivamente
da visibilidade pública que este (político) conquista.
Os
rostos, ou seja, os candidatos e a imagem que os eleitores têm dele assumem uma
importância mais elevada que as mensagens e até mesmo que os partidos
Assim,
dada a importância da imagem transmitida pelo candidato, nenhum pormenor pode
ser desprezado. Tanto o vestuário que escolhe, como as suas maneiras de estar,
as suas declarações, as suas ações, a sua educação, ou a maneira como reage em
situações de crise, passam determinadas impressões aos eleitores.
O
carisma de um candidato político é também ele, um dos pontos fortes de um
político e um atributo para a comunicação política. A imagem do candidato é uma
mistura de um conjunto de características, tais como: biográficas, pessoais,
qualificação profissional, posicionamento ideológico e traços comunicativos.
Um político com uma boa imagem de marca, deve
saber gerir esse valor patrimonial, sendo necessário desenvolver um trabalho
contínuo para manter e melhorar pontos fracos que pontualmente vá detetando ao
longo do seu percurso político.
O
discurso do candidato é outro dos fatores mais importantes na conquista do
eleitorado. É necessário um discurso que consiga seduzir o eleitor, que tenha
transparência necessário que leve o eleitor a acreditar na mensagem
transmitida. Um político que se preze deverá ser o primeiro a expor as suas
ideias sem rodeios, permitindo que estas sejam debatidas, criticadas e até
confrontadas pelos restantes agentes políticos. Também um político deverá
possuir fair-play suficiente para garantir empatia com o eleitorado.
A
experiência política, os atributos pessoais, o carisma e a identificação
popular do candidato são avaliados por quem decide (isto é o eleitor) e quanto
à experiência política e ao carisma não há muito a fazer: ou se tem, ou não se
tem. No entanto, tanto a popularidade como os seus atributos pessoais podem ser
trabalhados, recorrendo à ajuda dos profissionais de Marketing e Comunicação.
Contudo, é preciso salientar que os profissionais não são a garantia da vitória
do candidato, mas são essenciais no caminho até lá. Os Assessores Políticos ou
os Consultores de Imagem contribuem para uma melhor valorização da imagem e da
“marca” do candidato ou partido político e são cada vez mais requisitados em
alguns casos.
Tal
como sugerido por muitos peritos nas estratégias eleitorais, ao candidato,
espera-se que ele saiba ouvir os conselhos relativos à sua imagem e postura,
que prepare bem os discursos; que saiba respeitar a estratégia eleitoral
delineada; demonstrar firmeza; fomentar relações de cortesia com os Órgãos de
Comunicação Social e que se antecipe aos seus adversários.
No
comportamento com os media, o candidato deverá ser cauteloso e cumprir uma
série de regras como dar feedbacks rápidos e atualizados, estar sempre
disponível para os media e responder a todas as questões, honestamente, e de
modo aberto, agendar comunicados à imprensa respeitando os deadlines, e caso
não saiba responder a alguma questão, ele deve encontrar uma resposta o mais
rápido possível e encaminhá-la para o jornalista que a fez.
O
objetivo final de um político é a fidelidade dos seus eleitores, de
forma a tornar-se um garante da estabilidade emocional e política.
Haverá sempre políticos
que irão marcar mais pela sua personalidade, postura, relação
com a comunidade ou obra efetuada durante o mandato.
Finalmente, se se
confirmar e conhecer um político munido destas caraterísticas e atributos
desenvolvido no presente artigo de opinião, sem dúvida enquanto o eleitor este
será O CANDIDATO IDEAL e opção para sua escolha pela maioria.
Bem-haja a todos,
Júlio Biaguê
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel