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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

França anuncia novas acções militares na região do Sahel.

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A ministra da Defesa francesa, Florence Parly, anunciou, ontem, em Bamako, novas operações militares no Mali, Burkina Faso e Níger, onde a França e os aliados pretendem concentrar esforços contra as insurgências jihadistas na região.



Soldados franceses reforçam o contingente “Barkhane”



“Vamos desenvolver novas operações nas próximas semanas, nesta área muito especial”, afirmou a governante aos jornalistas, citada pela agência France-Press, depois de uma reunião com o Presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keïta, os homólogos de Portugal, João Gomes Cravinho, Suécia e Estónia. A ministra da Defesa de França não especificou os detalhes sobre as operações militares que vão ser realizadas.
Florence Parly visitou a região para implementar as conclusões da reunião de Pau, no Sudoeste de França, que decorreu uma semana antes entre o Presidente francês, Emmanuel Macron, e os membros do G5 Sahel (Mali, Níger, Burkina Faso, Chade e Mauritânia) que teve como tema a escalada da violência. Em Pau, os seis presidentes concordaram em concentrar os esforços militares na região das três fronteiras – Mali, Níger e Burkina Faso – onde se concentraram grande parte dos ataques mortais perpetrados por rebeldes nos últimos meses. Macron e o G5 Sahel também designaram o Estado Islâmico no Grande Sahara como inimigo prioritário.
De acordo com a ONU, mais de quatro mil pessoas foram mortas em ataques rebeldes em 2019 em Burkina Faso, Mali e Níger. O número de pessoas deslocadas aumentou 10 vezes, aproximando-se de um milhão. Os extremistas aumentaram os ataques mortais contra as Forças Armadas nos últimos meses. Esta escalada está associada à violência inter-comunitária e criminosa, alimentada pela proliferação do tráfico.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou em 13 de Janeiro o envio de mais 220 soldados para o Sahel para fortalecer a força militar francesa Barkhane de combate ao extremismo na região.
No mesmo dia, os Estados Unidos da América admitiram reduzir a presença militar em África, decisão que pode colocar em risco os esforços feitos pelos países europeus para ajudar a região na contra os grupos jihadistas.
fonte: DW África

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Samuel

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