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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

O choque do estudante de Medicina que encontrou o corpo do amigo na aula de anatomia.

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A associação de anatomistas da Nigéria está agora fazendo um lobby por uma mudança na lei que garanta que os necrotérios obtenham registros históricos completos dos corpos doados às escolas, além do consentimento da família.


O estudante de medicina Enya Egbe, de 26 anos. saiu da aula de anatomia chorando depois de ficar perturbado pelo cadáver que teve de analisar.


Enya Egbe (na foto) ainda está lidando com a perda do seu amigo após encontrar o corpo dele na aula de anatomia
Foto: Arquivo Pessoal / BBC News Brasil

Não foi a reação de um jovem inexperiente. Ele se lembra vividamente daquela tarde, sete anos atrás, na Universidade de Calabar, na Nigéria, quando estava com outros alunos em torno de três mesas com um corpo em cada uma delas.

Minutos depois de se aproximar, ele gritou e correu. O cadáver que ele estava prestes a dissecar era de Divine, seu amigo. "Costumávamos ir a clubes juntos", ele me contou. "Tinha dois buracos de bala no lado direito doEla lembrou que, numa manhã, viu uma van da polícia carregada com corpos ensanguentados chegando à escola de Medicina, que tinha um necrotério anexo.

Egbe enviou uma mensagem para a família de Divine que, ao que parece, tinha ido a diferentes delegacias depois que ele e três amigos foram presos por agentes de segurança no caminho de volta de uma noitada. A família finalmente conseguiu recuperar o corpo dele.

Em depoimento por escrito apresentado ao painel judicial no Estado de Enugu, o comerciante Cheta Nnamani, de 36 anos, disse que ajudou agentes de segurança a se livrarem dos corpos de pessoas que eles torturaram ou executaram.

Ele disse que, certa noite, ele foi convidado a carregar três cadáveres em uma van - tarefa conhecida na linguagem da cadeia como "serviço de ambulância". A polícia, então, o algemou dentro do veículo e dirigiu até o Hospital Universitário da Universidade da Nigéria (UNTH), onde Nnamani descarregou os corpos. Eles foram levados por um atendente do necrotério. peito dele."

fonte: terra.com.br

Oyifo Ana foi um dos muitos alunos que correram atrás de Egbe e o encontraram chorando do lado de fora. "A maioria dos cadáveres que usamos na escola tinham marcas de balas. Eu me senti muito mal quando percebi que algumas daquelas pessoas poderiam não ser criminosos de verdade", disse Ana.


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Samuel

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